Brasília (AE) – O técnico Luiz Felipe Scolari voltou a colocar, ontem, seu destino nas mãos do presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ao chegar à Base Aérea de Brasília, para o embarque da delegação brasileira, ele disse ter uma “dívida de gratidão” com o dirigente e deixou aberta a possibilidade de continuar no comando da seleção. “Eu devo tudo de bom que aconteceu comigo este ano ao presidente (Ricardo Teixeira). O que ele me pedir, eu tenho obrigação de fazer por ele”, disse Scolari.

O técnico acredita que seu futuro será definido dentro de 10 ou 15 dias. “O presidente vai estudar, decidir o que é melhor para a seleção, vai ter uma definição sobre o trabalho a ser feito. Ele vai saber se é interessante para a seleção eu continuar ou não.”

Durante todo o tempo em que a delegação ficou em Brasília, Felipão demonstrou bastante emoção. Na chegada, repetiu o gesto de Romário em 1994, abriu a janela da cabine do avião que trouxe a seleção do Japão e lá se posicionou, acenando uma bandeira brasileira. Durante as comemorações, chegou a ensaiar alguns passos de samba. Ele admitiu que ficou muito sensibilizado com a reação de carinho dos brasilienses. “É sensacional, maravilhoso ver o povo do Brasil feliz. Dá vontade de trabalhar ainda mais, para ver essa alegria repetida”, disse Felipão, que no final da noite embarcaria do Rio para Porto Alegre.

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