Favorito? Atlético não quer nem falar disso

O Atlético entra em campo hoje descartando a pecha de favorito diante do Paraná Clube. Melhor posicionado no Campeonato Brasileiro e com o time praticamente completo, (veja classificação) o Rubro-Negro não quer repetir no clássico o mesmo desempenho da partida de quarta-feira, contra o Flamengo. A intenção é, “com muito respeito”, conquistar os três pontos e se manter entre os primeiros colocados da competição.

“Eu acho que não tem favorito porque se trata de um clássico. E quando se fala em clássico é muito complicado, é um jogo muito aguerrido e difícil. As duas equipes sempre procuram a vitória e mostrar um grande futebol”, aponta o lateral-esquerdo Fabiano. O jogador também descarta a possibilidade de o time entrar de salto alto. “A equipe está tranqüila, tivemos apenas uma partida em que fomos regular e agora no clássico vamos em busca da vitória”, continua.

O volante Douglas Silva, que está de volta após cumprir suspensão automática, vai na mesma linha de Fabiano. “Não, não existe favorito até porque nós fomos para o Rio de Janeiro com todos falando que o Atlético era o favorito e aconteceu um resultado lá que ninguém esperava”, justifica.

Apesar de o Paraná Clube não vir bem na competição, a ordem no CT do Caju é manter o máximo de respeito ao adversário. “O Paraná – mesmo nos jogos que perdeu – mostrou boa disposição, ganhou alguns jogos aqui muito importantes e é clássico”, analisa o técnico Valdyr Espinosa. Segundo ele, quando as equipes são da mesma cidade, a rivalidade é grande mas para os jogadores o que deve prevalecer é a busca dos três pontos.

E, nessa busca, Espinosa vai manter praticamente o mesmo time que vem jogando as últimas partidas. No gol, Adriano Basso será mantido enquanto Flávio não se recupera de uma contratura na região lombar e o lateral-direito Alessandro e o volante Douglas Silva voltam após cumprirem suspensão automática.

Estréia

Desde o começo do ano no Atlético, o goleiro Adriano Basso terá hoje a primeira oportunidade de enfrentar o Paraná Clube defendendo as cores rubro-negras. Quando o time jogou contra os paranistas ele estava no banco e agora ganha a oportunidade de vestir a camisa 1 com a contusão do Pantera. “Eu sei que clássico envolve muitos fatores extras, mas o importante é estar tranqüilo e é desta forma em que eu me encontro. Eu vou entrar em campo agindo naturalmente sem pensar que é um clássico regional e realizar o meu trabalho como uma partida normal”, finaliza Basso.

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