Falso Olimpia dá cadeia em Minas

O juiz João Batista Mendes Filho acatou parcialmente a denúncia do promotor Carlos Alberto Valera e mandou prender, na tarde de ontem, o vice-presidente da Esportiva de Guaxupé, Lélio Borges Canceglieri, e o empresário Aroldo Augusto da Silva, que se diz representante no Brasil do Olimpia, do Paraguai. O presidente do clube mineiro, Antônio Francisco de Oliveira Filho, conhecido como Toni Play, não teve a prisão decretada porque procurou a polícia e prestou depoimento culpando o seu vice.

Os três são acusados de realizar um contrato para organizar amistosos do Olimpia nas cidades da região de Guaxupé. Mas a equipe “vendida” não é o verdadeiro Olimpia do Paraguai. Diante da denúncia feita pela Agência Estado, o promotor abriu processo.

Mesmo assim, o amistoso deveria acontecer na noite de ontem entre a Esportiva e o falso Olimpia, mas o juiz obrigou que o clube mineiro anuncie que o adversário é um time amador, o Olimpia de Arreguá, e não o atual vice-campeão mundial.

Mais caro

O juiz também determinou que a Esportiva Guaxupé pague R$ 1 mil para que os jogadores do Olimpia voltem ao Paraguai. Segundo ele, “tal atitude (de promover um jogo com um time falso) é uma vergonha para a cidade”.

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