A delegação brasileira que vai disputar os Jogos Pan-Americanos sofreu mais uma mudança. De acordo com a Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Lucas Aydos, proeiro da classe Snipe teve um “problema médico” e precisou ser cortado da competição. Como no barco a competição é mista, foi chamada Geórgia Rodrigues, que recentemente saiu da corrida olímpica na classe Nacra17.

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“Foi algo totalmente inesperado. Uma surpresa agradável. Mas fico triste pelo Lucas, que teve de ser cortado. Já velejei com o Xandy (Alexandre Paradeda) de Snipe e também já ganhei competição. Teremos dois dias para treinar e precisarei perder um pouco de peso”, comentou Geórgia, que embarcou nesta quinta-feira para Toronto e começa a competir no domingo. A Snipe não é classe olímpica.

Geórgia vinha sendo proeira de Samuel Albrecht, o Samuca, na campanha olímpica na classe Nacra17, catamarã que estreia nos Jogos Olímpicos no Rio e vem sendo a maior deficiência da seleção brasileira de vela.

Depois da convocação de Fernanda Oliveira/Ana Barbachan para disputar a Olimpíada na classe 470 Feminina, a medalhista olímpica Isabel Swan, que também tentava a vaga na 470, foi convidada por Samuca para reforçar o barco na Nacra. Geórgia acabou perdendo seu lugar.

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O Mundial de Nacra, aliás, está acontecendo na Dinamarca, em Aarhus. O Brasil está com três barcos. Após sete regatas, Andre Mirsky/Kyra Mirsky estão em quinto na flotilha prata (38.º lugar geral), com Joao Siemsen Bulhões/Gabriela Nicolino em nono (42.º lugar) e Juliana Poncioni Mota/Andres Leandro Azabuya uma posição abaixo.