O ex-­presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin deve ser extraditado para os Estados Unidos nesta terça-­feira (03) após fechar acordo com o FBI, a polícia nortea-mericana.

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O cartola deve deixar Zurique sem passar por controles de imigração e seguirá para os EUA em um avião comercial e com escolta policial. Ao chegar em Nova York, ficará à disposição para interrogatórios até o fim desta semana e depois irá para seu apartamento na Trump Tower, na Quinta Avenida, onde cumprirá a prisão domiciliar.

Marin é o último dos sete altos dirigentes da Fifa a deixar a Suíça após ter decretada sua prisão. No dia 27 de maio, uma ação conjunta das autoridades dos dois países prendeu os líderes do futebol de diversas nações ­ especialmente, as latino­americanas ­ sob a acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e recebimento de propina.

Segundo a investigação da Procuradoria de Nova York, o brasileiro seria um dos cinco beneficiários de uma propina de US$ 110 milhões paga para garantir os direitos de transmissão da Copa América 2015 e da Copa América Centenário, que será disputada no ano que vem.

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