Depois de banido do futebol em 2005, acusado de participar de esquema de corrupção na arbitragem paranaense, o ex-árbitro Amoreti Carlos da Cruz conseguiu reverter a sentença no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

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Agora, denunciando inexistência de provas e perseguição política, o ex-presidente do Sindicato dos Árbitros do Paraná se articula para processar, na Justiça Comum, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) e demais envolvidos nas denúncias do caso “bruxos do apito”.

De acordo com Amoreti, a antiga cúpula da FPF aproveitou a situação para desarticular seu sindicato. Na época, a entidade do ex-árbitro pleiteava atribuições que até hoje são da Associação dos Árbitros do Paraná, ligada à federação.

“Eu já fazia três anos que não pertencia ao quadro de árbitros, pela idade, mas na oportunidade era o presidente do sindicato. E o (então presidente da FPF) Onaireves Moura não queria sindicato em espécie alguma, pois as coisas poderiam ficar ruins pra ele”, revela. Representantes da FPF foram procurados, mas não se manifestaram.

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