Estádio do Canedense é interditado após briga

Um dia após o confronto entre torcedores e jogadores do Vila Nova, o Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás interditou o Estádio Plínio José de Souza, da Canedense, por 30 dias. A corte pretende investigar, baseada em depoimentos e imagens da televisão, a briga que deixou várias pessoas feridas – duas delas, por estilhaços de uma bomba, na segunda-feira.

A confusão começou após a vitória do Vila Nova sobre a Canedense por 2 a 0. “Fui agredido por torcedores da Canadense, quando saía do campo”, disse o goleiro Max, do Vila Nova.

“Ele não foi agredido, foi ele quem começou tudo”, respondeu Roni de Souza Abreu, vice-presidente da Câmara de Vereadores da cidade de Senador Canedo, a cerca de 15 km de Goiânia. “Ele agrediu os meninos, menores quando foram pedir autógrafo para um jogador da Canedense”, completou o vereador, em depoimento ao delegado Maurício Kaia.

“Eles me derrubaram no chão e me chutaram, então tive de revidar”, rebateu o goleiro. O vereador denunciou o goleiro e outros jogadores do Vila Nova, na Delegacia de Senador Canedo, por agressão.

Teriam participado da briga, segundo informações extraoficiais, os jogadores Max e Weverton, mais o lateral Michel e o atacante Thalles. Entre os feridos com estilhaços da bomba estão o zagueiro Régis, o gerente de futebol Fabrinni Canedo, e o secretário Antônio Divino Rosa, conhecido por Givanildo.

Foram detidos pela polícia, após o jogo, o motorista da Canedense, Lindomar Eniodoro, e o vice-presidente da torcida organizada do Vila Nova, Rodolfo Junqueira. “Todos foram liberados porque a delegacia estava fechada”, disse o delegado.