‘Espião’, Roque Júnior prevê dificuldade para o Brasil

Quando Felipão convocou Roque Júnior e Alexandre Gallo para espionar os adversários do Brasil na Copa, sabia que estava contando com dois reforços que poderiam ajudar demais a seleção. Fechar o lado esquerdo do Brasil para impedir os avanços dos croatas, como no coletivo da última segunda, foi uma dica passada por Gallo ao técnico.

Roque Júnior ficou com a missão de desvendar México e Camarões, jogos decisivos se o Brasil começar mal. E sua conclusão é que “a seleção terá muito trabalho, porque os dois adversários são fortes e têm boa distribuição em campo”. O relatório de Roque Júnior será entregue ao chefe após a estreia, quinta-feira.

“Minha missão é acompanhar esses dois rivais da primeira fase e mais os possíveis adversários das oitavas, por exemplo. Minhas anotações são complementares ao trabalho que a CBF já faz há algum tempo. Ela tem 16 seleções mapeadas, como disse Parreira”, contou Roque Júnior. “Dou dicas mais atualizadas.”

Roque se vale de duas situações para ajudar o Brasil. A primeira é saber como Felipão pensa. Ele foi comandado pelo técnico no Palmeiras e também na conquista do penta, em 2002. E dos cursos que fez no exterior para se tornar dirigente e treinador.

“Tenho mais conhecimento para analisar uma partida ou uma equipe. Eu me preparei para isso no exterior”. Roque não entrega detalhes dos “inimigos” dessa primeira fase da Copa. Prefere dizer apenas que a seleção precisa tomar cuidado. “Assumi o compromisso de passar o relatório diretamente para o Felipão. Tenho dois programas que me ajudam a obter imagens. Isso vai ajudar o Brasil, espero.”