Espanha vence e está na final do basquete masculino

Se a Espanha queria encontrar-se com os Estados Unidos apenas na final do torneio olímpico masculino de basquete, ela já fez sua parte. Ganhou, com uma virada espetacular, da Rússia na semifinal por 67 a 59, depois de estar perdendo por 14 pontos no segundo período. Os espanhóis, atuais vice-campeões olímpicos, aguardam o confronto entre americanos e argentinos, na outra semifinal, para confirmar a reedição da final de Pequim-2008, vencida pelos Estados Unidos por 118 a 107.

A seleção espanhola chamou a atenção em Londres por ter, supostamente, entregado um jogo para fugir do confronto com os americanos na semifinal. Na última rodada da segunda fase, eles perderam para o Brasil por 88 a 82, com uma atuação preguiçosa em quadra. Assim, terminaram na improvável terceira colocação do grupo e saíram da rota de colisão com o Dream Team antes da decisão do ouro.

Depois de bater a França nas oitavas de final, reencontrou-se com a Rússia, uma velha conhecida, na semi.

O jogo de hoje reeditou a final do Eurobasket, o campeonato europeu, de 2007, no qual os russos conquistaram o título com uma vitória por 60 a 59 sobre os espanhóis, em Madri.

Em Londres, as duas equipes haviam se encontrado na primeira fase, e os russos triunfaram de forma surpreendente, por 77 a 74.

Os russos começaram a partida muito melhor. Aplicaram uma defesa forte nos dois primeiros quartos e abriram sem dificuldades 14 pontos de diferença aos final dos 20 minutos iniciais. A reação espanhola começou tão logo se iniciou o terceiro quarto. Com oito pontos de Rudy Fernandez, sete de Pau Gasol e seis de Jose Calderón apenas na terceira parcial, o jogo chegou ao período final empatado em 46 pontos.

A Rússia pareceu se abalar com o ritmo espanhol e passou a cometer erros em série. Perderam a vantagem no marcador com uma cesta de três pontos de Calderón (51 a 49). A instabilidade russa era visível. Até o astro do time, Andrei Kirilenko, perdeu três lances livres no minuto final que poderiam ajudar sua equipe a retomar a dianteira no placar. Melhor para a Espanha, que vai à sua seguida final olímpica consecutiva.

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