Para começar, os responsáveis pelo setor fizeram, às atletas da seleção, uma breve explanação de como funcionam os aparelhos. Após a visita à sala de hemodiálise, as ginastas passaram pela enfermaria e, a seguir, fizeram uma breve apresentação para os cerca de 80 pacientes que foram ao saguão principal assistir às evoluções das meninas.
A delegação, capitaneada pela supervisora da seleção brasileira, Eliane Martins, era formada ainda por Camila Comin, Caroline Molinari, Daiane dos Santos, Daniele Hypólito, Heine Araújo, Laís Souza, Mariana Oliveira, Merli de Jesus, Nayana Borghi, Thaís Silva e Ana Paula Rodrigues, que depois da apresentação seguiu para a Casa de Apoio da Fundação Criança Renal, organização não governamental que ajuda 350 crianças carentes.
Para Eliane Martins, a visita ao Pequeno Príncipe serviu para abrir os horizontes de suas atletas. “Elas permanecem treinando a maior parte do tempo, reduzidas ao mundo delas, muito concentradas a treinos. Com a visita, elas puderam fazer um contraponto: enquanto elas lutam para obter bons resultados e, consequentemente, medalhas, as crianças visitadas lutam pela vida”, comentou Eliane.
Hoje será o dia da retribuição. Para tanto, a Confederação Brasileira de Ginástica preparou um treino coletivo. Além da seleção permanente feminina, os meninos da masculina e os atletas das escolinhas vão se apresentar para um grupo de vinte crianças atendidas pela Fundação Criança Renal.