Engenheiro Beltrão aplica goleada histórica no Iguaçu

O Iguaçu está fazendo história no Campeonato Paranaense. O time de União da Vitória foi massacrado ontem pelo Engenheiro Beltrão, por 8 a 2, e é forte candidato ao maior vexame do estadual pelo segundo ano consecutivo. Em 2007, a Pantera da Fronteira foi humilhada pelo Atlético na Arena, por 8 a 0.

Apenas 694 pagantes assistiram à retumbante vitória do Engenheiro. O time assumiu o posto de melhor ataque da competição, ao lado do Atlético, com 17 gols marcados. Também garantiu um lugar entre os quatro primeiros, com 13 pontos.

O papelão do Iguaçu poderia ter sido ainda maior. O goleiro Rudi foi um dos destaques do jogo e chegou a defender um pênalti quando ainda estava 0 a 0. Mas o árbitro mandou voltar a cobrança e Gustavo abriu o placar, com oito minutos de jogo. Ainda no primeiro tempo, Eurico (duas vezes), Givanildo e Safira marcaram para o Engenheiro. Carlão descontou para o Iguaçu e o jogo foi para o intervalo com o placar de 5 a 1. Na segunda etapa, o massacre continuou. Danilo, Carlinhos e Kanu (de pênalti) completaram a goleada e Jackson fez outro para a Pantera: 8 a 2.

A acachapante derrota pode gerar uma reviravolta no Iguaçu. Alguns dirigentes estavam revoltados após a partida e o cargo do técnico Orlando Bianchini está a perigo. O time ganhou apenas um jogo em sete rodadas e soma cinco pontos. A defesa já tomou 19 gols.

Peneira

Apesar de ter escapado do rebaixamento em 2007, o Iguaçu teve uma das piores defesas da competição, com 29 gols sofridos em 15 jogos. No dia 11 de março, sofreu a maior derrota da competição: 8 a 0 para o Atlético, na Baixada. Foi uma jornada de gala de Alex Mineiro, que marcou quatro gols. Denis Marques, Ferreira, Alex Fraga e Pedro Oldoni completaram a goleada rubro-negra.

Palestra fez história em 1931

O Estadual de 1931 foi o que teve a mais incrível média de gols já registrada. Em 45 jogos, a rede balançou nada menos que 264 vezes, ou 6,8 por jogo. Quem mais contribuiu para a chuva de gols foi o Palestra Itália. Em 12 jogos, o antepassado do Paraná Clube estufou as redes adversárias 77 vezes, média de 6,4 por partida. O artilheiro Gabardinho marcou 28 gols.

Para chegar a essa fantástica marca, o ?Periquito? aplicou algumas das mais impiedosas goleadas já vistas em campos paranaenses. Em maio, fez 15 a 2 sobre o Aquidaban. Em setembro, massacrou o Paranaense por 16 a 0. Fez 8 a 1 no Ferroviário, 8 a 0 no Guarani, 5 a 1 no Britânia e 4 a 1 no Atlético. Porém, o timaço do Palestra não conseguiu confirmar o favoritismo na hora da decisão. Já no dia 17/1/1932, enfrentou o Coritiba na disputa pelo título, jogando por um empate. Começou arrasador, abriu 3 a 1 de vantagem, mas permitiu uma sensacional virada do Coxa, que venceu por 5 a 4 e ficou com o troféu.

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