Enfim, a estrela

Foram anos e anos de espera, mais precisamente 77, mas finalmente o torcedor do Atlético pôde soltar o grito e comemorar o título de campeão brasileiro. A tão sonhada “estrela dourada” virou realidade e, antes de fazer parte da camisa, está estampada na alma de cada torcedor atleticano, que sofreu como nunca, mas no final explodiu de alegria.

Este, com toda certeza, é o mais importante troféu da história rubro-negra, pelo menos até agora. E os heróis desta importante conquista jamais serão esquecidos. O Atlético, que nasceu em 1924 da fusão entre Internacional e América, é o novo campeão brasileiro. Um feito só alcançado pelo Coritiba em 1985.

Nesta trajetória vitoriosa, o clube deu muitas alegrias à sua torcida. Com apenas cinco anos de existência, o Rubro-Negro registrou a sua primeira marca. Em 1929 e 1930, o Atlético conquistou o bicampeonato estadual e de forma invicta. O atacante Zinder Lins foi um dos heróis e mais tarde criou o hino do clube.

Em 1949 surgiu o famoso “Furacão”. Comandado por Jackson e Cireno, o Atlético aplicava uma goleada atrás da outra e, literalmente, varria os adversários. Esta equipe teve a honra de fazer a primeira viagem internacional do clube, durante uma excursão ao Paraguai.

As décadas de 50 e 60 não trazem boas recordações, mas as glórias voltaram em 1973, ano em que o Atlético disputou o primeiro campeonato brasileiro. Dez anos depois, o Rubro-Negro faria uma brilhante campanha no nacional. Depois de conquistar o bicampeonato paranaense em 82 e 83, o Atlético da dupla Washington e Assis ? o Casal 20 ? encantou o Brasil com seu futebol. O time só perderia na semifinal para o Flamengo, terminando como o terceiro melhor do País.

Já na década de 90, o Atlético dá um importante passo para se firmar como um grande clube brasileiro. Em 99, o Furacão vence a Seletiva e garante uma vaga na Copa Libertadores da América. No ano seguinte, conquista o continente com um futebol ofensivo e de qualidade, fazendo a melhor campanha entre os 32 da Libertadores. Destaque para o “quarteto mágico”. Kelly, Adriano, Kléber e Lucas demoliram seus adversários e só foram parados nas oitavas-de-final, quando o time perdeu para o Galo, nos pênaltis.

No início do terceiro milênio, o Rubro-Negro conquistou o terceiro bicampeonato paranaense. Levantou o troféu em 2000 e 2001. Aliás, a chegada do novo século colocou o Atlético nas alturas. Depois de uma campanha impecável no Brasileirão, o time chegou com todos os méritos à grande decisão e não deixou escapar a chance de conquistar a estrela dourada na camisa.

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