Só com garantias

Empresa quer estipular multa caso tome calote do Atlético

Se Atlético e Lanik I.S.A. entrarem em acordo, um contrato deve ser feito para que as duas partes possam cumprir com as suas obrigações. “Sem um contrato de serviço feito, com preço estipulado, assinado e firmado, fica impossível trabalhar. O Atlético tem um débito de R$ 6 milhões com uma empresa que iria nos auxiliar neste processo de montagem e, por isso, tivemos que procurar outra empresa. A SGE fará isso, mas nunca tivemos uma reunião com eles e não sabemos se haverá uma compatibilização deles com a nossa estrutura”, apontou.

O diretor-executivo da Lanik I.S.A., diante do histórico de dívidas do Atlético, pretende garantir judicialmente que o clube honre seus compromissos, desde que haja um acordo entre as partes. “Assim como o Juiz deu a liminar favorável obrigando a montagem, nós vamos querer o mesmo, pois se montarmos e não houver um pagamento, vamos querer que cobrem a multa revelia de R$ 100 mil por dia. Este será o acordo também”, emendou França.

Peças pagas

As peças do teto retrátil que chegaram no final de agosto à Arena da Baixada da Espanha já foram quitadas pelo Atlético. Segundo o dirigente da Lanik I.S.A., fornecedora da estrutura, a lei de exportação garante que o produto só sai do seu país mediante comprovação do pagamento por parte do solicitante. Isso, segundo França, garante maior segurança entre as duas partes.

Prazo

Se o acordo acontecer entre o Atlético e a Lanik I.S.A., a empresa espanhola iniciará imediatamente o processo de instalação do teto retrátil da Arena da Baixada. Segundo César França, se isso ocorrer, a tampa do novo caldeirão atleticano estará colocada até o dia 30 de novembro, somente cinco dias antes do Shooto 52, evento de MMA marcado para o complexo e que só poderá ser realizado se o teto estiver instalado.