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Empate entre Japão e Equador dá vaga para o Paraguai encarar o Brasil nas quartas

Equador e Japão corresponderam ao que se esperava para duas seleções que precisavam da vitória e proporcionaram um belo espetáculo, nesta segunda-feira à noite, no Mineirão. Mas o empate, por 1 a 1, eliminou as duas equipes e deu a vaga nas quartas de final da Copa América para o Paraguai, que terminou como o segundo melhor terceiro colocado e vai enfrentar o Brasil, quinta-feira, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

O Japão terminou em terceiro no Grupo C, com dois pontos, mas saldo de gols negativo de menos quatro. Enquanto o Paraguai teve campanha semelhante no Grupo B, mas ficou com um saldo negativo de menos um gol. O Equador somou apenas um ponto em três jogos.

Com o ótimo toque de bola de Nakajima e Kubo, aliado à determinação para se entregar na marcação, o Japão começou melhor a partida. O Equador ficou acuado e apostou em bolas alçadas no campo ofensivo para os fortes Ibarra e Enner Valencia.

O setor defensivo japonês, bastante displicente, falhou em duas oportunidades e por pouco Valencia não abriu o placar. Ibarra também teve chance, mas o primeiro gol do jogo veio com Nakajima, aos 16 minutos.

O habilidoso meia pegou rebote e bateu bonito, após Okazaki dividir com o goleiro Domínguez. O VAR chegou a ser acionado para se saber se Oazaki estava em impedimento.

Em desvantagem, o Equador forçou as jogadas pelo alto, com boa participação da dupla de zaga, e teve êxito, aos 34 minutos. Mina ganhou por cima e Arboleda bateu firme para grande defesa parcial de Kawashima. Mena conferiu o rebote: 1 a 1.

Como a igualdade não interessava para ninguém, o ritmo do jogo ficou intenso. As duas equipes se lançaram ao ataque e criaram boas chances, com Miyoshi e Arboleda. Na melhor delas, aos 39, Nakajima fez linda jogada individual, surgiu de frente com o goleiro Domínguez e tentou de cobertura. Errou por pouco.

O segundo tempo começou diferente. Foi a vez de o Equador adiantar sua marcação no campo do Japão e buscar as jogadas pelas laterais. O problema era a falta de espaço, pois a marcação japonesa era incansável.

O Japão respondeu com a entrada de Ueda. O jogador, que não tem vínculo profissional e atua por uma universidade, proporcionou pelo menos três boas chances de gol para a equipe asiática.

As duas seleções se soltaram ainda mais nos 15 minutos finais. Velasco e Ibarra tentaram de fora da área, mas não tiveram sucesso. Kubo fez lindo lançamento, mas Domínguez chegou antes de Ueda. O goleiro equatoriano voltou a trabalhar bem em chute perigoso de Nakajima. O Equador, que sempre levou vantagem nas bolas altas, voltou a assustar com Mina.

Os minutos finais foram eletrizantes. Aos 43, Kubo, mais uma vez, deu ótima passe, desta vez para Maeda, que chutou em cima de Domínguez. No rebote, Ueda finalizou para fora. Do lado do Equador, Preciado caprichou, mas errou por pouco. Aos 48, Kubo chegou a fazer o gol, mas estava claramente impedido. O jogo merecia ter um vencedor, mas o empate eliminou Equador e Japão.

FICHA TÉCNICA
EQUADOR 1 X 1 JAPÃO

EQUADOR – Domínguez; Velasco, Mina, Arboleda e Cristian Ramírez; Gruezo, Orejuela, Jhegson Méndez (Preciado) e Mena (Chicaiza); Romario Ibarra (Antonio Valencia) e Enner Valencia. Técnico: Hernán Gomez.

JAPÃO – Kawashima; Iwata, Naomichi Ueda, Tomiyasu e Sugioka; Shibasaki, Itakura (Maeda), Miyoshi (Abe) e Nakajima; Kubo e Okazaki (Ayase Ueda). Técnico: Hajime Moriyasu.

GOLS – Nakajima, aos 16, e Mena, aos 34 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO – Jesus Valenzuela (Fifa/Venezuela).

CARTÕES AMARELOS – Tomiyasu, Arboleda, Antonio Valência e Chicaiza.

RENDA – R$ 301.525,00.

PÚBLICO – 2.106 pagantes (9.729 total).

LOCAL – Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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