A entrada de Juninho Paulista no time titular da seleção brasileira deu mais ofensividade ao meio-campo da equipe, mas pode significar mais trabalho para o volante Émerson. Se Juninho avançar e não conseguir voltar a tempo, o capitão do time terá que se desdobrar para cobrir o setor. O capitão, como bom soldado do comandante Felipão, não se importa em receber a carga extra. ?Quando se trata do melhor para a equipe temos que fazer o que for preciso?.
E como todos estão conscientes da necessidade de se esforçar na marcação, o jogador da Roma acredita que não terá problemas. ?Quando estivermos sem a bola temos todos que nos preocupar com a marcação?. Isso não significa, segundo Émerson, que será um time batedor. ?Temos que ter cuidado também com as faltas violentas e bobas?.
Como capitão, cobrar dos companheiros empenho nessas tarefas será a sua incumbência. Mas sem a ?truculência? que caracterizou Dunga, o capitão do tetracampeonato que repreendia de forma dura os jogadores da seleção. ?Eu tenho de respeitar o meu companheiro. Não é por ser capitão que eu não tenha o que aprender.?