Em recesso, seleção vive uma fase de expectativa

Fortaleza – A seleção brasileira vai entrar em recesso por mais de dois meses e só voltará a se reunir no final de novembro, para o último amistoso do ano. O técnico escolhido para dirigir a equipe nessa partida, sem adversário e local definidos, não continuará no cargo. O substituto de Luiz Felipe Scolari vai ser anunciado em janeiro e a expectativa agora passa a ser pelo desempenho de alguns treinadores no Campeonato Brasileiro.

Fontes da CBF apontam hoje três nomes fortes para a sucessão de Scolari: Vanderlei Luxemburgo, Oswaldo de Oliveira e Tite.

Mas a escolha pode estar associada à contratação do novo coordenador-técnico. Os mais cotados para ocupar o posto são o ex-jogador Falcão e o técnico do Corinthians, Carlos Alberto Parreira. Se a opção recair sobre o último, aumentam as chances de Oswaldo de Oliveira.

Parreira é admirador do trabalho do técnico do São Paulo e já manifestou isso várias vezes. Recentemente, ao não poder mais participar das reuniões do grupo do Ministério do Esporte e Turismo que estuda projetos para o futebol brasileiro, Parreira indicou Oliveira como substituto.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vai aos poucos conversar com os integrantes da comissão técnica da seleção pentacampeã para definir a dispensa ou não de cada um deles. A equipe médica chefiada por José Luiz Runco vai ser mantida. O supervisor Américo Farias também deve continuar na CBF.

Enquanto isso, o dirigente vai analisar as propostas dos que pretendem enfrentar o Brasil em novembro.

Um emissário da Líbia tentou semana passada um contato com a CBF para saber da viabilidade de o amistoso ser disputado em Trípoli, capital do país. Ele procurou o ex-jogador do Botafogo Wilson Gotardo, hoje empresário de futebol, para que lhe servisse de elo com a confederação. Existe ainda a possibilidade de a partida ser realizada na Coréia do Sul, contra os donos da casa.

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