O capitão da Lazio, Stefano Mauri, foi suspenso nesta sexta-feira por seis meses pela Federação Italiana de Futebol (FIGC, na sigla em italiano) por seu envolvimento em um escândalo de manipulação de resultados que visou beneficiar apostadores.

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O meio-campista era um dos oito jogadores acusados de ajudar a fraudar partidas da Série A do Campeonato Italiano, que a Lazio disputou diante de Genoa e Lecce, em maio de 2011, e de se negar a denunciar as fraudes nos resultados. Ele foi considerado culpado pelo papel que desempenhou no jogo diante do Lecce, mas acabou inocentado de qualquer envolvimento supostamente ilegal no confronto com o Genoa.

O promotor deste caso, Stefano Palazzi, havia pedido pela aplicação de uma suspensão de quatro anos ao jogador, mas Mauri recebeu uma pena bem menor por ter sido condenado apenas pelo fato de que deixou de relatar a existência de manipulação de resultados, e não por seu suposto envolvimento nas fraudes das partidas.

Palazzi também queria que a Lazio fosse punida com a perda de seis pontos no Campeonato Italiano, e que o Genoa e o Lecce tivessem sido condenados com a subtração de três pontos cada um. Entretanto, FIGC apenas multou a Lazio em 40 mil euros e o Lecce em 20 mil euros, como resultado da ação de seus jogadores nos duelos investigados como suspeitos. Já o Genoa acabou escapando de punição ao ser inocentado.

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Por causa deste escândalo envolvendo estes dois jogos da Lazio em 2011, Stefano Mauri chegou a ser preso, em maio do ano passado, mas depois deixou a cadeia no mês seguinte, mediante regime de prisão domiciliar. Domenico Criscito, outro jogador investigado no episódio, foi cortado da seleção italiana que disputou a Eurocopa de 2012.

Já o defensor Alessandro Zamperini, anteriormente banido por cinco anos por seu envolvimento no escândalo, agora recebeu mais dois anos de suspensão. Outras punições menores foram aplicadas a outros acusados de envolvimento nas fraudes. Stefano Ferrario pegou seis meses de suspensão, Mario Cassano recebeu quatro e Carlo Gervasoni, dois. Também acusados, Omar Milanetto, Massimiliano Benassi e Antonio Rosati foram inocentados.

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Desde meados de 2011, quando uma grande operação policial na Itália desvendou o escândalo de manipulação de resultados no país, pelo menos 50 pessoas foram presas por envolvimento nas fraudes, com partidas sendo investigadas por promotores em Cremona, Bari e Nápoles.