UFC 190

Em cartilha, lutador de UFC é alertado para perigos do Rio

Famosos pelas lutas truculentas, os atletas que vão ao Rio participar do UFC 190, no próximo sábado, 1, receberam uma cartilha da organização do evento alertando para a violência da cidade e recomendando que lutadores e equipes evitem circular por bairros considerados perigosos, como Lapa e Santa Teresa, na região central. O documento chega a proibir os atletas a sair a pé do hotel Sheraton, no Leblon (zona sul), por causa da proximidade da Favela do Vidigal.

Além de recomendações comuns a turistas, como evitar carregar muito dinheiro, joias e aparelhos eletrônicos, a cartilha alerta para que os participantes do evento não marquem encontros em boates ou hotéis. “Você pode ser a isca para um ladrão”, diz o texto, destacando a incidência de aids entre prostitutas e menores de 18 anos de idade. “Sempre fique de olho na sua bebida”, avisa a carta.

A organização do UFC 190 alerta seus atletas e funcionários a nunca reagir a assaltos, nunca sacar dinheiro na rua e nunca abrir a porta do quarto do hotel sem conferir primeiro quem está do outro lado. O documento estabelece que qualquer favela e suas redondezas devem ser evitadas, mesmo que em passeios oferecidos por empresas privadas. Ir à praia de manhã cedo ou à noite também está na lista de atividades consideradas perigosas. O texto recomenda ainda que os lutadores usem apenas as vans do UFC 190 ou táxis recomendados pelo hotel.

“Tenha certeza de que a corrida está sendo registrada e nunca negocie o preço”, diz a cartilha. O documento informa que a organização do evento fornecerá segurança extra aos atletas dentro do hotel, para chegadas e partidas programadas, e nas vans e ônibus fretados do UFC.

Ao menos 17 lutadores e lutadoras participarão do UFC 190 no Rio, com treinos oficiais e eventos de pesagem programados entre amanhã e sábado, quando ocorrem as lutas, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca (zona oeste). Procurada pela reportagem, a organização do evento não se pronunciou sobre a cartilha de segurança.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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