Em 8 anos, sete jogadores deixaram o Furacão pelos fundos

A saída do atacante Guerrón aumentou a lista de jogadores que deixaram o Atlético de forma conturbada. O equatoriano deixou o Furacão atirando e o clube respondeu com uma carta no site oficial, em que acusou o atacante de não estar comprometido com o clube. Contando os casos de maior destaque que terminaram em briga e desentendimento, Guerrón é o sétimo jogador a sofrer algum tipo de problema na hora de deixar o Rubro-Negro em oito anos.

Na lista está Dagoberto, que é o caso mais emblemático. O litígio iniciado em 2007 só terminou no ano passado, quando o Furacão conseguiu receber R$ 7 milhões da rescisão do contrato que estavam depositados em juízo. Antes do atacante que atualmente está no Internacional, dois casos de rescisão tempestuosa também chamaram a atenção. Primeiro, Rodrigo Souto, em 2005. O volante foi dispensado, deixou o CT do Caju chorando e com os pertences num saco de lixo. No dia seguinte foi reintegrado ao grupo sob a justificativa de que houve um equívoco na dispensa. Passou a treinar isoladamente e poucos meses depois foi negociado com o Figueirense.

Por sinal, o time catarinense foi o mesmo de onde veio o lateral Michel Bastos, em 2006. Naquele ano, o jogador chegou às vias de fato com o presidente Mário Celso Petraglia, pelas dificuldades criadas na negociação com o Lille, da França. Hoje, o jogador assegura que as indiferenças ficaram para trás e até aceitaria um dia voltar a vestir a camisa rubro-negra.

Em 2008 e 2010, respectivamente, o lateral Jancarlos e o atacante Wallyson também deixaram o clube amparados por liminares judiciais. Em 2010, Alex Mineiro, idem. O ídolo saiu magoado, mas sem muito alarde. Passado quase um ano, acionou o clube na Justiça.

A diferença desses jogadores para Guerrón, é que o Atlético não pode reclamar do equatoriano no item retorno financeiro. O fim do contrato do atacante acrescentou alguns milhares reais na conta do Furacão. Na negociação com o Beijing Guoan, da China, o clube vai lucrar R$ 1,784 milhão. Esta é a diferença que o Furacão pagou pelo jogador em 2010 (R$ 2,200 milhões) e que vai receber por ele agora (R$ 3,984 milhões).