Elenco do Paraná Clube não quer desgrudar do G4

Fechar bem o primeiro turno não é garantia de acesso. Porém, o retrospecto da Série B confirma que os clubes que saem na frente têm grande vantagem sobre os demais. Por conta disso, o clássico de sábado – às 16h, no Durival Britto – é decisivo. Em especial para o Paraná Clube. Somente com uma vitória o time de Ricardinho conseguirá impedir o distanciamento não apenas do rival Atlético como dos demais clubes que estão à sua frente, na briga pelo G4.

O histórico é contundente: dos 24 clubes que fecharam o turno nas primeiras colocações (ao longo dos seis anos de disputa por pontos corridos), 17 atingiram o acesso. Em 2009, por exemplo, os quatro times que lideraram o 1.º turno – Vasco, Guarani, Ceará e Atlético-GO -, sobraram também na segunda metade da competição e praticamente não foram ameaçados. No entanto, nas demais temporadas, sempre surgiram surpresas. Positivas e negativas.

Nos primeiros anos com o novo formato de disputa – antes de 2006 os clubes eram divididos em chaves e depois vinha o mata-mata – as trocas de posições foram mais acentuadas.

Na atual temporada, há alguns pontos que merecem atenção. Em 2009 não houve mudanças por conta da vantagem imposta pelos clubes ao longo do turno. Em 2012, o desempenho dos quatro primeiros é ainda maior.

Mesmo sem considerar os resultados da última rodada, que se iniciou ontem, o Vitória já tem a melhor campanha de todos os tempos, com 41 pontos. A turma do G4, em 18 rodadas, computou 147 pontos. Muito mais do que se viu em anos anteriores, quando o melhor desempenho foi o de 2009: 142 pontos. Para os paranistas, Vitória e Criciúma já carimbaram passaportes para a Série A. Resta, então, pisar no acelerador para impedir o distanciamento dos demais times, já que a classificação coloca, hoje, nove clubes – sendo o Paraná o último deles – na briga pelas outras duas vagas no “paraíso”.