O técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista, afirmou nesta quinta-feira que compreende a expectativa da torcida por atuações melhores, apesar de ter obtido vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo, no estádio Allianz Parque, em São Paulo. Durante a partida, válida pela terceira rodada do Campeonato Paulista, o treinador foi vaiado por parte dos presentes ao estádio, manifestação que ele garante entender.

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“Não acho que seja implicância da torcida. A função minha é fazer a equipe jogar e fazer a torcida vir junto. A cobrança é para ver o time de campeão brasileiro de 2016 jogando. É isso o que eu quero. Sei da minha pressão, do peso. Isso só me motiva a trabalhar”, afirmou o treinador. O resultado positivo foi o segundo do Palmeiras em três rodadas. O time bateu o Botafogo na estreia por 1 a 0 e, depois, tinha perdido pelo mesmo placar para o Ituano.

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Eduardo Baptista explicou que já esperava enfrentar cobranças da torcida e negou que a vitória sobre o São Bernardo seja suficiente para acalmar o clima. “Eu vou ter que ganhar o próximo jogo de novo (Linense, neste domingo). Não é um alívio essa vitória porque não estou sufocado. Quando vim para o Palmeiras, sabia da pressão que ia enfrentar, que teria dificuldade. Mas estamos trabalhando no caminho certo”, disse.

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Os dois gols da vitória palmeirense saíram no segundo tempo depois de uma conversa no vestiário, durante o intervalo, para arrumar uma falha que irritou Eduardo Baptista. O técnico criticou o excesso de lançamentos longos em direção ao ataque. A escolha equivocada por esse tipo de jogada foi, na opinião dele, fruto da ansiedade do time em querer marcar logo um gol.

O treinador recorreu à comemoração do primeiro gol, marcado por Dudu, para dizer que tem o elenco como aliado. Todos os jogadores foram abraçá-lo. “Além de respeitado, sou querido. Dentro do vestiário, sabemos dividir derrota ou vitória. É uma prova de que todos estão remando para o mesmo lado”, comentou.