O jogo entre Atlético e Palmeiras, hoje, será um duelo de iguais. Ambos somam 47 pontos e apenas a vitória mantém os dois clubes na briga por uma vaga na Copa Libertadores. Para o Palmeiras, a derrota não é sinônimo de perda de chance de ir à competição internacional – o clube ainda está na disputa da Copa Sul-americana.

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Mas se o Palmeiras tem vantagem por ter chance dupla de ir à Libertadores, no Campeonato Brasileiro ele tem praticamente o mesmo desempenho do Furacão, embora com a defesa menos vazada.

Como visitante, a zaga do Palmeiras é ainda mais eficiente: sofreu 14 gols em 16 jogos, com destaque para as bolas roubadas. No Atlético são 38,5 bolas perdidas por jogo, contra 40 dos palmeirenses.

Esses números refletem diretamente no desempenho do ataque, setor onde os dois times têm problemas. O Palmeiras marcou 39 vezes, contra 36 do Atlético e nenhum dos dois terá força ofensiva máxima hoje.

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Mas o Furacão, no confronto direto, leva vantagem na criação. São em média, por jogo, 12,7 finalizações do Atlético contra 12,4 do Palmeiras. O cruzamento é outro fundamento em que o Rubro-Negro é melhor: 19,3 contra 18,4 do adversário.

Para se manter sonhando com a Libertadores, o Furacão quer superar o Palmeiras nas estatísticas e no placar e assim ampliar o “mau humor” de Luiz Felipe Scolari, que está em pé de guerra com a imprensa paulista.

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“Tomara que ele (Scolari) continue bravo para que nós tenhamos o resultado positivo. O Felipe tem o jeito dele e é só saber conduzir as coisas, saber respeitar as duas partes”, analisou o técnico atleticano Sérgio Soares.

O capitão Paulo Baier, que retorna ao Atlético, também quer “ver” Felipão bravo após o jogo. “Ele vai sair mais bravo daqui, sim. Pela motivação que a gente está, pela vontade que estamos, vamos buscar a vitória”, destacou.