Clima de guerra e vingança em Maringá. No estádio Willie Davids, em jogo válido pela 3.ª divisão do Campeonato Paranaense 2010, o Grêmio Metropolitano encara o Grêmio S.A, às 20h30 de hoje, no segundo derby entre as equipes da Cidade Canção.

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Toda bronca do jogo que abre o returno da fase final começou no primeiro clássico, quando o dono do Grêmio S.A armou uma série de imposições para atrapalhar a vida do xará Metropolitano.

O presidente Aurélio Almeida, conhecido por promessas megalomaníacas geralmente não cumpridas, negou boa vizinhança aos diretores do time presidido por Aparecido Regini, o “Zebrão”.

Cerca de 40 ingressos haviam sido solicitados para diretores do Grêmio Metropolitano, mas os mesmos foram negados por Aurélio Almeida. Resultado: os “cartolas visitantes” tiveram que encarar fila e bilheteria.

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“E a organizada Fúria Alvinegra precisou assistir o jogo em um local sem banheiro e nem disponibilidade de comprar água”, recorda o engenheiro civil Carlos Cardoso, 27 anos.

Carioca de nascença, maringaense por adoção, Cardoso afirma que as trapalhadas estão sendo fundamentais na hora de escolher para qual dos Grêmios torcer.

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Segundo o engenheiro, até setores de imprensa não ligados ao presidente do Maringá S.A. tiveram a vida dificultada no duelo anterior. No jogo de hoje, com mando do Grêmio Metropolitano, é esperado o momento da vingança. No entanto, nada comparado ao que foi feito por Aurélio Almeida. “A diretoria e a torcida deles terá tratamento igual ao que tivemos”, ressalta Zebrão.

O cartola Aurélio Almeida, que no passado chegou a marcar amistoso contra seleção da penitenciária onde ficou preso e agora acumula a função de treinador do Grêmio S.A, não foi localizado para dar sua versão dos fatos.

Rodada

Completando a 1.ª rodada do returno da fase final, o Junior Team recebe Iguaçu de União da Vitória, em Rolândia. Em Umuarama, o Tigrão recebe o Andraus.