O técnico Dorival Júnior mudou de ideia e aproveitará a ausência de Robinho para armar o Santos mais defensivamente diante do Remo, pela segunda fase da Copa do Brasil, na quarta-feira, no Estádio Mangueirão, em Belém-PA. Após a derrota para o Palmeiras, o treinador havia elogiado a postura ofensiva do seu time.

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Dorival resolveu optar por uma formação mais defensiva depois de assistir a alguns vídeos de jogos do Remo. Com isso, o técnico relacionou Rodrigo Mancha, Roberto Brum e Rodriguinho para a viagem até Belém. Um deles será escolhido para atuar ao lado de Arouca no meio-campo.

“Nós vamos ter pela frente um adversário duro e com um meio-de-campo forte. Além disso, não há motivo para jogarmos tão expostos”, argumentou o comandante santista, que mostrou preocupação com o sistema mata-mata da Copa do Brasil.

Para Dorival, o Santos poderá ter vantagem na quarta-feira por causa das boas condições do gramado do Mangueirão. “Tivemos dificuldade em impor o nosso ritmo contra o Naviraiense, em Campo Grande-MS, em razão das péssimas condições do gramado, cheio de buracos e desnivelado. A bola quicava muito e não era possível trocar passes”, afirmou.

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O time que deverá começar a partida será Felipe; Wesley, Edu Dracena, Durval e Pará; Rodrigo Mancha, Arouca, Marquinhos e Paulo Henrique Lima; Neymar e André.

PAULO HENRIQUE – Duas semanas depois do clássico entre Santos e Corinthians, o presidente do TJD-SP, Ivaney Cayres de Souza, mandou instaurar inquérito para apurar a polêmica sobre a falta, sem bola, de Paulo Henrique Lima em Ronaldo. Após o jogo, o meia santista declarou que “a entrada no Ronaldo foi para dar uma acordada nele. Para dizer que ele não estava no Pacaembu. Estava na Vila Belmiro”.

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Na avaliação de Cayres de Souza, Paulo Henrique confessou a agressão. Ele deveria ser ouvido no inquérito nesta terça, mas o Santos pediu a transferência do depoimento para a próxima semana, em razão do jogo em Belém. O jogador poderá ser denunciado e julgado pelo TJD.