O técnico Dorival Júnior não quer nem ouvir falar na saída de jogadores do Coritiba, ainda mais o meia Carlinhos Paraíba, que é pretendido por um clube do Catar.
Para o treinador, a hora é fazer um movimento ao contrário e reforçar a equipe. Caso contrário, será muito difícil o Alviverde lutar pela ponta da tabela e emplacar o ano do centenário disputando a Copa Libertadores, maior objetivo este ano.
Por enquanto, a diretoria garante a permanência do atleta, mas propostas por jogadores devem chegar enquanto a janela de transferência não se fechar na Europa no final de agosto.
?Ainda não está oficializada (a sondagem por Paraíba) e o que eu penso é que o Coritiba tem que se reforçar. Isso aí define aquilo que eu imagino para o Campeonato Brasileiro?, analisa o treinador do Coxa. Nós precisamos buscar algumas situações que possam contribuir para que o grupo se fortaleça ainda mais.
Se pensarmos, nesse momento, em tirar alguns profissionais daqui com certeza teremos muito mais dificuldades para que essa equipe alcance todos os anseios do nosso torcedor?, analisa o treinador do Coxa. Ele chegou a revelar há algumas semanas que pediu dois jogadores do ?meio para frente? e até agora só chegou o meia João Henrique.
Por isso, ele ainda vê a necessidade de chegada de bons jogadores e não a saída de um dos principais. ?Tivemos uma perda muito grande nesses últimos cinco jogos, muita gente de fora no mesmo momento, ainda que amenizada. Houve uma queda de produção e nós temos que pensar que a equipe tem que se fortalecer, tem que crescer e para que isso aconteça nós preferimos ficar com todos os elementos aqui dentro?, destaca. Em princípio, a diretoria garante Paraíba no elenco. A intenção dos dirigentes, nesse momento, não seria lucrar com o jogador e sim manter a equipe forte.
Já o meia pretende esperar algo mais concreto antes de analisar a possibilidade de sair. ?Para ser sincero, fiquei sabendo quando cheguei no clube e os colegas contaram. Não estou sabendo e estou com a cabeça focada nesse jogo aí e no campeonato. Espero que isso aí não venha me afetar em nada e que eu possa ajudar o grupo?, avalia. Mas seria uma boa trocar o Coxa no Brasileirão pelo futebol árabe?
?Não sei, isso aí é Deus quem sabe, Deus sabe do meu futuro e o que ele fizer aí para mim está bom?, finaliza. A possível proposta giraria em torno de R$ 3,2 milhões por um período curto de empréstimo ao Al-Saad.