Dirigentes não dão pistas sobre os reforços pretendidos no Paraná Clube

No dia de seu 23.º aniversário, o Paraná Clube irá mostrar “com que roupa” irá para a temporada 2013. Trabalhando em sigilo, os dirigentes não dão pistas sobre os reforços pretendidos e até mesmo renovações “apalavradas” não foram oficializadas.

Há um clima de suspense, que deixa o torcedor apreensivo. A promessa do presidente Rubens Bohlen é um time capaz de quebrar o jejum de seis anos sem títulos na primeira divisão estadual.

“Temos que ter criatividade e competência”, avisa o dirigente, prevendo um ano com receitas efetivas e compatíveis com as necessidades do clube. “Em anos passados, neste momento, só se falava de desmanche.

Hoje, temos uma base, que foi formada ao longo deste ano”, lembra Bohlen. “Começaremos o Paranaense com um time equilibrado, mesclando atletas experientes e as nossas revelações”, comemora.

Na visão de Rubens Bohlen, o fato do Tricolor não se desfazer de atletas do potencial de Alex Alves e Luisinho é um grande avanço na história do clube. “Sempre questionamos a saída de nossas revelações por valores nem sempre compatíveis com suas qualidades. Creio que em 2013, já com maior experiência, eles têm tudo para fazer grandes jogos e, assim, se valorizarem ainda mais”. Para isso, essa mescla de experiência e juventude é fundamental.

Uma análise que justifica o esforço para segurar Anderson e Alex Bruno, e a busca por um centroavante também com “bagagem”. “O Alex Alves evoluiu muito por ter ao seu lado um zagueiro como o Anderson. Podemos ter o mesmo efeito lá na frente”, disse o superintendente Celso Bittencourt.

O jogador pretendido para vestir a camisa 9 é Reinaldo, que está retornando do futebol chinês. Com passagens marcantes por Flamengo e São Paulo, o artilheiro é amigo pessoal de Lúcio Flávio, com quem jogou no Botafogo (2009).