Diretoria do Tricolor desiste de fazer “meia-sola” na Vila

A Vila Capanema só voltará a receber jogos após a Copa das Confederações, ou seja, em julho. A diretoria do Paraná Clube decidiu “fechar” o estádio para a troca total do gramado. O trabalho, agora, fica direcionado para a liberação do Érton Coelho Queiroz para as rodadas finais do Campeonato Paranaense e a estreia no Copa do Brasil. O Janguito Malucelli seria uma espécie de “plano B”, também para as rodadas iniciais da Série B do Campeonato Brasileiro.

O gramado do Durival Britto ficou impraticável após uma operação errada do funcionário responsável pela manutenção. Isso aconteceu antes do jogo contra o Paranavaí, na última rodada do 1º turno. A Grasstecno assumiu a responsabilidade pelo deslize e buscou uma medida paliativa para os jogos subsequentes, frente a Toledo e Atlético. Como a recuperação do campo demandaria longo tempo, a diretoria decidiu, então, partir para a reforma total do piso.

Valores não foram revelados, mas Paraná e Grasstecno irão dividir as despesas. Além da colocação da grama tipo bermuda, o Tricolor decidiu ainda pela implantação de um moderno sistema de irrigação no local. “Não mexeremos na drenagem, que sempre foi muito boa. Mas vamos adequar o piso para receber um gramado compatível com as nossas necessidades para a disputa da Série B”, disse o superintendente Celso Bittencourt. A mudança do gramado era um antigo anseio dos paranistas, que sempre conviveram com muitas críticas pela condição do piso da Vila Capanema.

A previsão para a conclusão da troca do gramado varia de 90 a 120 dias. “Depende muito do clima, mas acreditamos que em três meses tudo estará pronto”, disse o vice presidente Paulo César Silva. Neste período até o fim de junho , o Paraná tem, como mandante, mais dois jogos pelo returno do Paranaense (J. Malucelli e Cianorte) uma partida pela Copa do Brasil (São Bernardo) e três jogos pela Série B (São Caetano, Figueirense e ASA).