A Williams ainda precisa de mais 1% extra de desempenho para voltar a lutar efetivamente por vitórias na Fórmula 1. Essa é a avaliação de Pat Symonds, diretor-técnico da equipe inglesa, que voltou a ser competitiva em 2014 e também possui bons resultados em 2015, mas não consegue um triunfo desde o GP da Espanha de 2012. E o diretor admite contrariedade com esse jejum.

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“Eu quero ser vencedor, não há nenhum sentido em fazer isso se você não quiser isso. Onde nós estamos para ganhar? Nós estamos, em termos de desempenho bruto, a cerca de 1% de onde precisamos estar”, afirmou Symonds em entrevista ao site oficial da Fórmula 1.

O diretor-técnico reconheceu que a Williams ainda precisa minimizar os erros, como alguns de estratégia e nos pit stops, para ser mais competitiva em comparação a outras equipes, como a Mercedes, dominante na Fórmula 1 desde o início do ano passado.

“Operacionalmente, ainda estamos um pouco imaturos. A Mercedes tem uma boa equipe – não sem erros, como vimos em Mônaco – mas sob pressão os erros podem acontecer. Nós não estamos onde quero em termos de operação. Então, tudo que eu quero é mais 1% em desempenho bruto. E uma operação sem problemas”, disse.

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No último fim de semana, a Williams assegurou o seu terceiro pódio na temporada 2015 da Fórmula 1, mas o brasileiro Felipe Massa, que ficou na terceira posição no GP da Itália, encerrou a prova 45 segundos atrás do vencedor, o inglês Lewis Hamilton.

Neste ano, a Williams só terminou um GP a menos de 20 segundos do vencedor em duas das 12 provas já realizadas. E, com 188 pontos, a equipe ocupa a terceira posição no Mundial de Construtores, atrás da Ferrari, com 270, e da Mercedes, com 451.

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