Diego Hypólito não sabe quando volta a competir

São Paulo – Diego Hypólito nem sabia, mas tentou competir com o pé quebrado. Ontem, no último dia da etapa de São Paulo da Copa do Mundo de Ginástica, o brasileiro apareceu no Ginásio do Ibirapuera de muletas e com o pé direito imobilizado. Na sexta-feira, dia das classificatórias, ele tentou executar sua série no solo – prova na qual brigava pelo sexto ouro consecutivo -, mas não agüentou de dor. Deu dois passos, caiu no chão e chorou muito.

Apesar disso, voltou ao ginásio para ver os companheiros. ?Naquele dia eu queria ver as provas. Colocaram uma tala no meu pé e voltei. De noite, fui até o hospital e os exames mostraram que eu tinha mesmo quebrado o pé?, contou Diego, que terá de ficar no mínimo um mês sem colocar o pé no chão.

Quando se machucou, o ginasta não imaginava que tivesse uma fratura, mas se assustou com a situação. ?Quando o acidente aconteceu, no ginásio de aquecimento, antes da prova, teve gente que me perguntou se o barulho da queda tinha sido do solo. Mas não, foi o barulho que meu pé fez quando quebrou.?

Há duas semanas, Diego tratava do tornozelo que havia torcido em um treinamento. Em São Paulo, usava bandagens e procurava se poupar apenas para as provas. ?Eu estava tomando injeções e antiinflamatórios antes, era uma dor suportável. Agora só estou tomando dois medicamentos.?

Assim que chegar a Curitiba, onde mora com a seleção brasileira permanente, Diego deve passar por outro médico para engessar o pé. ?Aqui em São Paulo só botaram uma tala?, explicou.

A partir de agora, o ginasta poderá receber os ?mimos? da mãe, dona Geni. Para passar o tempo, nada melhor do que a televisão. ?Não que eu goste. Na verdade, sou bastante inquieto. Mas vou continuar treinando bastante. Também tenho treinamento de braços para fazer. Se não fizesse nada, seriam férias. E não posso tirar férias agora.?

Diego nem tem idéia de quando voltará a competir. Quando se machucou, foi a irmã Daniele quem o encorajou. ?Ela me disse para ficar tranqüilo, porque isso acontece com qualquer atleta?, contou.

Sobre a polêmica envolvendo a irmã, que se desligou da seleção porque se desentendeu com o técnico Oleg Ostapenko, o ginasta foi discreto: ?Acho que todo mundo deveria pensar no lado dela, não foi uma decisão fácil. A Dani está ainda um pouco chateada, mas se ela não volta para a seleção é uma pergunta que deve ser feita para ela, não para mim.

Governo promove curso de ética no esporte

De hoje a quinta-feira, a Paraná Esporte e a Secretaria de Estado da Educação promovem no salão de convenções do Hotel Condor, em Curitiba, o curso de Administração e Ética no Esporte, com o principal objetivo de aumentar o quadro de funcionários capacitados a organizar as competições dos Jogos Oficiais do Estado.

O curso de administração do esporte será ministrado por Cristiano Del?Rey e Dirceu Ramiro, ambos da Paraná Esporte, que falarão sobre a organização dos jogos, o conjunto padrão de informações que devem ser discutidas, além de explicações sobre o funcionamento de um programa de computador produzido exclusivamente para atender e agilizar todas essas informações. Já o curso de ética será realizado por João Negrão, da Secretaria de Estado da Educação, que irá discutir a formatação da comissão de ética existente nos Jogos Oficiais.

Foram convidadas 90 pessoas, oriundas de todos os núcleos regionais de educação do Paraná, neste evento que será fundamental para dinamizar ainda mais o calendário esportivo do Estado. ?Estamos trabalhando constantemente para tornar o Paraná um pólo esportivo no Brasil a cada ano e já atingimos resultados excelentes, como os Jogos Colegiais, que se tornaram modelo de competição estudantil para o Ministério do Esporte?, completou Ricardo Gomyde, presidente da Paraná Esporte.

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