Diego agora fala até em seleção brasileira

O goleiro Diego, do Atlético, começa a mostrar porque foi eleito o melhor da posição no campeonato brasileiro do ano passado. Com sua atuação contra o Internacional, o arqueiro volta a sua melhor fase e parte em busca da realização do sonho de jogar na seleção brasileira. Uma realização que ele acredita estar mais próxima desde que trocou o Juventude pelo Furacão, no início deste ano. Agora, só falta o time manter o bom futebol e começar a subir na tabela de classificação para que o mais novo ídolo da torcida atleticana acompanhe Kléberson na equipe canarinha ainda este ano.

“Minhas chances de chegar lá agora são maiores. Tenho certeza que estão me olhando”, aposta. A confiança em vestir a camisa da seleção não é a toa. Contra o Internacional, o atleticano foi escolhido como um dos melhores em campo até pela imprensa gaúcha. Não era para menos. Ele foi o principal responsável por segurar o empate e garantiu não só a conquista de um ponto, mas também a manutenção de um tabu de 12 anos sem derrota no Beira-Rio. “Eu evitei a derrota com algumas defesas, mas sozinho não teria conseguido tudo isso. Os jogadores da defesa e do meio deram tranqüilidade, contendo as investidas do Inter”, diz, com modéstia.

Mas, nem tudo foram flores na vinda de Diego para o Atlético. No primeiro jogo com a camisa rubro-negra, o jogador cometeu pênalti e levou cartão amarelo. O time perdeu para o Grêmio Maringá na Arena por 3 a 2. No segundo jogo, fez falta fora da área e foi expulso. “Troquei o gol pela minha expulsão”, justificou na época. Além disso, algumas bolas mau rebatidas acabaram irritando a torcida, que começou a gritar pelo nome de Flávio. Mas nada disso o abalou e a volta por cima começa a ser dada. “Tudo é questão de adaptação ao novo clube. Nunca me comparei ao Flávio e quero fazer minha história no Atlético, como fiz no Juventude”, analisa.

Agora, a intenção do camisa 1 do Rubro-Negro é manter a boa fase e levar o time para o topo da tabela. “Contra o Flamengo, no fim de semana, em Curitiba, as chances de somar três pontos são grandes”, aponta. Para tanto, nada melhor do que um descanso junto da família para recarregar as baterias. Enquanto a delegação embarcou para a capital paranaense, Diego ficou com seus familiares em Caxias do Sul, principalmente enquanto sua esposa não vem em definitivo para Curitiba, já que ela está terminando um curso de enfermagem em uma universidade local.

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