A Argentina tem uma de suas melhores gerações dos últimos tempos. Com nomes como Mascherano, Agüero, Tevez, Higuaín e, principalmente, Messi, o país tenta na Copa América voltar a ganhar um título com a seleção principal, que não vem desde 1993. Nome fundamental da equipe, Di María sabe da importância de conquistar um troféu e avaliou que é só isso que falta para entrar de vez na história do futebol local.

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“Nos falta ganhar para sermos lendas. Para poder ficar na história do futebol argentino, temos que levar um título. E estivemos perto… Foi uma lástima que nos escapou por pouco no Brasil. Geramos muito mais oportunidades que a Alemanha. O futebol é assim: às vezes temos dez oportunidades, mas o outro tem uma só e ganha. Nunca vamos tirar essa partida da cabeça”, disse em entrevista ao jornal argentino Olé nesta quarta-feira.

Se o título da Copa do Mundo do ano passado escapou na prorrogação da decisão contra a Alemanha, Di María quer assegurar que na Copa América do Chile a Argentina volte a celebrar uma conquista. Até porque essa fortíssima geração está ficando cada vez mais velha e vai perdendo as oportunidades de encerrar o longo jejum que já dura desde a Copa América do Equador, há 22 anos.

“Para ser uma estrela na Argentina, precisa ganhar. Seria muito feio esta geração de jogadores não levar algo importante com a seleção. Com a qualidade que temos, nós merecemos. E não só por nós mesmos, mas para dar alegria ao torcedor. O que fizeram no Mundial foi comovente. Nós às vezes víamos gente dormindo nas praias, viajando mil quilômetros… Por isso queremos ganhar, por nós e por eles”, comentou.

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Até por ter visto a oportunidade de ser campeão tão de perto, e do torneio mais importante do futebol mundial, Di María admitiu que o fato de não ter atuado na decisão da última Copa do Mundo, por lesão, ainda o incomoda. “Vai ficar na minha cabeça por toda minha vida. Podemos chegar a outra final de Mundial, mas o incômodo por não ter jogado essa vai sempre existir. Fiz de tudo para jogar, até sofri, mas não deu.”