O primeiro duelo da final do Campeonato Paranaense entre Atlético e Coritiba, neste domingo(1), às 16h, na Arena da Baixada, nãoterá em campo os dois principais jogadores do meio de campo das duas equipes. Com as lesões sofridas por Vinicius, do Furacão, e Juan, do Coxa, caberá a Pablo e Vinicius, prováveis substitutos para o setor de criação das duas equipes, buscarem fazer história no maior clássico do futebol paranaense para tentar largar em vantagem no duelo de ida da finalíssima do Estadual.

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Do lado do Coritiba, Vinicius, titular na última partida contra o PSTC na vaga de Juan, tem se destacado também quando entra no decorrer das partidas do Verdão. O jogador já provou, no primeiro Atletiba deste ano, que tem condições de fazer a diferença dentro de campo a favor do time coxa-branca. Na Arena, pela primeira fase, o camisa 8 entrou no segundo tempo, deu outro ritmo ao setor ofensivo da equipe e ainda sofreu o pênalti que sacramentou a vitória por 2×0 sobre o Rubro-Negro.

O técnico Gilson Kleina, integrante da comissão técnica do Coxa em 1999, quando o Verdão venceu o Paraná Clube na decisão, lembrou da importância que o meia Darci teve na final da competição. O jogador, pouco utilizado durante o Estadual, entrou na segundapartida da final e marcou o gol que deu o título para o Coxa depois de dez anos de espera.

“O Darci atuou muito pouco, mas quando participou foi efetivo e deu o título para o Coritiba depois de dez anos (em 1999). São em jogos como esse é que os jogadores entram para a história, se eternizam. A gente está mobilizado para isso. O Coritiba, neste ano, usou praticamente todos seus jogadores do elenco. Quando perdemos jogadores, a reposição foi a altura e mantivemos o nível técnico. O elenco está muito comprometido e todos estão buscando a oportunidade”, explicou Kleina.

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Do lado atleticano, a missão de fazer história neste primeiro jogo da final está com o meia-atacante Pablo. O jogador, que quase foi negociado no início da temporada e não estava sendo aproveitado pelo técnico Cristõvão Borges, no início do ano, ganhou moral com a chegada do técnico Paulo Autuori, já que ambos já haviam trabalhado juntos no futebol japonês.

A confiança do técnico Paulo Autuori o jogador tem e Pablo deve ser, de fato, o substituto de Vinicius no setor de criação do Furacão. O jogador, no entanto, depois de estrear bem sob o comando do treinador e de até teruma sequência no time atleticano, sofreu com a irregularidade e acabou parando no banco de reservas. Pabloterá agora mais uma chance e pode, de vez, marcar seu nome na história do Rubro-Negro no maior clássico do futebol estadual e na decisão do Paranaense.

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