Delegação rubro-negra está no Nordeste

O Atlético chegou ontem em Teresina e sem perder tempo já foi para os treinamentos no campo do Piauí Esporte Clube. Nada muito puxado, mas o trabalho técnico/tático já deixa os jogadores ambientados com o clima do Nordeste e da Copa dos Campeões. A intenção da comissão técnica é de não forçar nesses primeiros dias e apenas exigir aquilo que foi treinado em Curitiba. A estréia na competição será amanhã contra o Flamengo, às 21h45.

“Vamos fazer apenas um trabalho de manutenção”, revela o preparador físico Eudes Pedro. Por manutenção entenda-se uma corrida leve e aquilo que os jogadores mais gostam: trabalho com bola. Agora, com treinadores específicos para cada setor. Uma nova modalidade de trabalho que tem deixado os atletas mais animados e que deve ajudá-los a suprir as ausências de Adriano (sem contrato), Kléberson (ainda curtindo o pentacampeonato) e Vital (machucado).

“Apesar de todos os problemas, o nosso elenco é bom já que vários clubes despertaram interesse em nosso atletas”, aposta Riva. Para ele, aos poucos o time deverá entrar “nos eixos”. “A pegada e o ritmo imposto no Campeonato Brasileiro do ano passado deverão ser os mesmos”, garante o técnico. Segundo ele, apesar da mudança de três para dois zagueiros, o sistema deverá ser basicamente o mesmo.

“Tendo três zagueiros, a saída de bola é ruim porque nenhum deles está habituado a conduzir a jogada. Já com um volante, essa saída de bola ganha em qualidade”, analisa. A tradução é que o time de defende no 3-5-2 e ataca no 4-4-2 com Cocito fazendo a marcação em um atacante. “As vezes, o adversário atua com apenas um zagueiro e fica um zagueiro sobrando”, continua.

Contra a equipe carioca, o time titular deverá ser o mesmo que jogou dois amistosos contra o Tiradentes de Santa Catarina: Flávio; Cocito, Gustavo e Ígor; Alessandro, Donizete Amorim, Fabrício, Alex Mineiro e Fabiano; Dagoberto e Kléber.

Visual

Além da vontade, alguns jogadores resolveram inovar. Para jogar na Copa dos Campeões, Flávio, Alessandro e Rogério Correia pintaram o cabelo de loiro. A extravagância, como não poderia deixar de ser, não passou incólume. Foi só o lateral-direito e o goleiro chegar ao campo para treinar para logo passar a ser chamado de Cissè (jogador da França) e Belo (o pagodeiro preso). (RS)

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