Deficientes físicos buscam o tetra no Uzbequistão

O Brasil que é conhecido no mundo inteiro como o país do futebol demonstra força neste mesmo esporte no segmento do desporto adaptado. Prova disso são os resultados que o País tem conquistado em importantes competições como na Paraolimpíada de Sidney, em 2000, quando o time de futebol para paralisados cerebrais conquistou a medalha de bronze. Outros grandes resultados foram os três campeonatos mundias de futebol para cegos, quando o Brasil se sagrou campeão em 1998 e 2000 e ficou em terceiro lugar em 2002.

Mesmo sem estar no programa dos Jogos Paraolímpicos, o futebol para amputados também soma títulos expressivos para o Brasil. Os meninos são tricampeões e no ano passado ficaram com o vice-campeonato, perdendo o último jogo para Rússia, na morte súbita. Agora eles buscam o tetra e estão com toda a força.

O time brasileiro, dirigido pelo técnico Paulo Eduardo, viajou para Tashkent, capital do Uzbequistão, no último dia 29 de setembro, para a disputa do Campeonato Mundial de Futebol para Amputados, que contará com a participação de sete países além dos brasileiros (Rússia, Uzbequistão, Argentina, Ucrânia, Moldávia, Inglaterra e Estados Unidos). Hoje, o Brasil fará sua estréia na competição. A equipe do país é composta por 15 jogadores, além de um staff de 9 pessoas.

Estes atletas contam com o apoio oficial da Confederação Brasileira de Futebol CBF, que cedeu a Granja Comary para a preparação dos jogadores e está doando os uniformes, iguais aos utilizados pela seleção masculina adulta, que os brasileiros usarão em campo. Além do apoio da CBF, a equipe tem o Ministério dos Esportes e o Comitê Paraolímpico Brasileiro como parceiros.

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