Curitiba ganha mais um projeto de estádio

Curitiba é recordista em projetos para estádios. Se for pesquisar a fundo, deve haver pelo menos umas dez maquetes guardadas em armários de arquitetos, e que não vingaram.

Nem o Erton Coelho Queiroz, hoje do Paraná Clube, escapa. O estádio teve apenas a 1.ª etapa coincluída, mas o projeto original previa um segundo anel e capacidade mínima de 30 mil lugares.

O Pinheirão, então, ganhou maquetes de todos os tipos e gostos. Só na era Onaireves Moura foram três os projetos apresentados em 22 anos. Sem contar o plano original, da gestão de José Milani, que previa uma estádio para 127 mil lugares. O elefante branco não vingou, assim como as engenhocas de Moura.

Até o Joaquim Américo, antes de se transformar em Arena da Baixada, ganhou sua maquete. Durante o período em que o Atlético atuou no Pinheirão, entre os anos 1980 e 1990, um projeto mais simples projetava um estádio para 25 mil lugares. Foi o que inspirou a reforma tocada pelo ex-presidente José Carlos Farinhaqui, em 1994, e que permitiu ao Rubro-Negro voltar a atuar no Joaquim Américo.

Houve ainda projetos que pretendiam transformar a Vila Capanema em uma arena e o Couto Pereira em uma estádio moderno, acoplado a um complexo comercial e hoteleiro.

Como todos os outros planos que surgiram na capital, também não vingaram. A expectativa agora é saber se a Arena Paratiba vai conseguir sair do papel, como pretendem dirigentes coxas-brancas e paranistas.