Sonho antigo

Curitiba Carob House inicia trajetória na Superliga B Feminina de Vôlei buscando o acesso

Equipe da Curitiba Vôlei, que estreia neste sábado (27), no Círculo Militar. Foto: Divulgação

Nesta semana começou a Superliga B de vôlei feminino e Curitiba estará representada na competição. A equipe Curitiba Carob House/CMP entra em quadra neste sábado (27), às 19h30, contra o Vôlei Londrina, no Círculo Militar, buscando recolocar a capital paranaense na elite do vôlei nacional.

Em 2018, a segunda divisão feminina contará com uma novidade. Desta vez, dois times conseguirão o acesso à Superliga. A competição será disputada por seis clubes e, de acordo com o ex-campeão olímpico Giba, um dos padrinhos do Curitiba Carob House, a meta é subir já para jogar no segundo semestre a primeira divisão.

“A expectativa é muito grande de buscar a classificação. Nossa principal expectativa é não deixar que o sonho morra, independentemente do que acontecer. Nosso projeto é para 2024. Estamos ano a ano dando um passo de cada vez, aprimorando mais as meninas, a estrutura, que é o mais importante. Mas nós queremos subir”, afirmou Giba, que coloca um objetivo de, em seis anos, disputar a final da Superliga.

“2024 queremos estar na final da Superliga. Estar na final é bem viável em seis anos. Temos que construir uma história e é isso que estamos fazendo”, completou.

A Superliga B é tiro curto e será definida em dois meses e meio. Os seis clubes jogam em fase única e os dois primeiros colocados avançam diretamente para a semifinal, enquanto os outros quatro se enfrentam nas quartas de final. As duas fases são em jogos de ida e volta. A grande final será em duelo único, no dia 7 de abril. No segundo semestre já acontece a disputa da Superliga.

Para tentar o acesso, que escapou por pouco em 2017, a equipe curitibana tem como principal destaque a medalhista de ouro olímpica Valeskinha, de 41 anos. A experiente central, que defendeu o extinto Rexona entre 1997 e 2000, é o grande nome da equipe, que, para Giba, mais do que buscar um alto rendimento em quadra, tem um objetivo social também.

“A cidade é muito carente disso. O que importa é ter um time de vôlei identificado com a cidade. Não podemos deixar o time morrer. As crianças têm o sonho de ser uma jogadora e se mantivermos esse time por muitos anos, vamos ter crianças crescendo longe das ruas e no esporte”, concluiu.