Ex-técnico do arquirrival Cruzeiro, Cuca afirmou na noite de sábado que ficou “arrepiado” com as homenagens da torcida do Atlético Mineiro, ao fim da vitória sobre o Grêmio, por 2 a 0, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
“Me arrepiei quando tive o nome gritado e ainda não tenho três meses de trabalho aqui no Atlético. Ter o nome reconhecido como tive hoje é um agradecimento do torcedor ao que a gente está fazendo e eu passo diretamente isso para os jogadores”, comentou o treinador.
“Automaticamente distribuo [a homenagem] a todos os jogadores porque são eles que fazem tudo que tem que fazer lá dentro, eu só elaboro. Está gostoso ver o pessoal correr e lutar. Se Deus quiser, a gente vai passar bem esse final de campeonato”, disse Cuca.
Para o técnico, o apoio da torcida está sendo decisivo para a recuperação do Atlético nesta reta final do Brasileirão. “É fantástico esse vínculo com o torcedor. E, dentro do campo, também. A torcida tem entendido os momentos difíceis que a gente passa no jogo e, hoje, passamos de novo, mas a equipe fez um grande jogo, empurrada pela torcida, contra um grande adversário”, exaltou.
As homenagens da torcida no sábado se deveram em parte à feliz substituição promovida por Cuca no segundo tempo. Ele colocou em campo o atacante Marquinhos, que superou a falta de ritmo, por estar voltando de lesão, e marcou o segundo gol do Atlético.
“Quero agradecer ao professor Cuca, que depositou confiança em mim, ao departamento médico e à torcida. Entrei e dei o máximo para ajudar o Atlético. Fiquei muito feliz com o gol depois de tanto tempo parado. A confiança do Cuca foi fundamental”, festejou o atacante.