Athletico 1×0 Peñarol: é sempre melhor ter um centroavante

No Athletico, Nikão lutou muito, como sempre. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

A vitória do Athletico sobre o Peñarol por 1×0, na noite desta terça-feira (3), na Arena da Baixada, mostrou mais uma vez como é fundamental ter um centroavante. Guilherme Bissoli não tem as mesmas características de Marco Ruben, mas é do setor. E fez o golaço que resolveu a partida de estreia do Furacão.

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O início do jogo foi o imaginado – pressão rubro-negra. Por mais que o Athletico não tenha as peças ideais em alguns setores, o ambiente reforça o time. Mesmo sem o público que se esperava em uma partida de Libertadores, a torcida estava apoiando incondicionalmente. E o domínio foi amplo no primeiro tempo. Jogando no 4-1-4-1, o Furacão acionava bastante as extremas, principalmente com Carlos Eduardo.

Wellington foi um dos destaques do Athletico. Foto: Gabriel Rosa/Foto Digital

Mas havia flexibilidade ofensiva, a movimentação era boa e confundia a marcação uruguaia. Erick e Léo Cittadini se alternavam na aproximação da frente, e se Márcio Azevedo errava muitas decisões na esquerda, Adriano era uma opção interessante pela direita. Faltava finalizar mais, ainda mais se olharmos os quase 69% de posse de bola. O perigo só veio na bola parada que Thiago Heleno cabeceou na trave. E o lance do pênalti não marcado.

A cara de mau de Diego Forlán. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

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O segundo tempo do Athletico

Como o Peñarol atacava pouco, Dorival Júnior poderia ter voltado já com uma alteração – podia ser Pedrinho ou Marquinhos Gabriel na vaga de Erick ou de Cittadini. Mas demorou para o Athletico partir de novo para cima. Os uruguaios queriam e conseguiam diminuir o ritmo da partida, por isso era preciso dar uma agitada em campo, botar fogo no jogo.

E quando o Furacão conseguia chegar, parava em Dawson. Ele fez duas defesas espetaculares em jogadas de Erick e de Guilherme Bissoli. Mas não conseguiu com a esperteza de Bissoli, que fez um golaço de letra para abrir o placar – sempre é melhor ter um centroavante em campo. Jogada de Nikão, como sempre decisivo.

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Ainda é preciso melhorar – e Dorival Júnior tem consciência. Mas era fundamental vencer na estreia, e é fundamental ter 100% de aproveitamento na Arena da Baixada nesta primeira fase. Guilherme Bissoli, o centroavante que o Furacão tem nesse momento, foi o responsável para fazer o Athletico começar a Libertadores com o pé direito. E de letra.

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