Crise financeira deixa Gávea sem água

A promessa do presidente Hélio Ferraz de quitar os dois meses de salários atrasados do departamento de futebol até o fim de agosto animou os jogadores rubro-negros. Ontem, eles puderam sentir no corpo, e não mais somente no bolso, os efeitos da crise financeira que ganhou ar de calamidade pública. Quando todos imaginavam que o desbloqueio da principal conta corrente do clube reestabeleceria a normalidade na Gávea, a Cedae cortou a água da sede por falta de pagamento. Como a ordem era racionar o que restava nos reservatórios, teve gente deixando o treino e indo para casa sem tomar banho.

“Eu vou esperar mais quarenta minutos até chegar em casa, no Recreio, e tomar um banho quentinho”, disse o atacante Zé Carlos, que secou o suor com uma toalha e passou perfume antes de entrar no carro.

A falta d”água pegou dirigentes, funcionários e jogadores de surpresa.

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