Kléber comanda o melhor ataque

Coxa dá ‘goleada’ no Furacão no rendimento ofensivo em 2016

A boa fase contra a má fase. Se essa frase resume algum dos “duelos” dos Atletibas que definirão o campeão paranaense de 2016, é a disputa entre o ataque do Coritiba e do Atlético. Quando o assunto é ataque, a dupla segue direções opostas na temporada. O Rubro-Negro sofre com o setor em 2016, e o Coxa só tem a comemorar.

No Furacão, mandante do jogo de ida, neste domingo (1), às 16h, na Arena da Baixada, a turma da frente é responsável por apenas 38% dos gols da equipe. Walter, que não fez nenhum neste ano – só sentiu o gosto de balançar a rede na decisão por pênaltis contra o Paraná – simboliza o momento irregular. No Cori, os atacantes marcaram cerca de metade (52%) dos gols da equipe, que tem a melhor média do Brasil nesta temporada. Kléber é o artilheiro do Paranaense, com 13 gols, e o terceiro maior goleador do país.

A diferença fica explícita quando se compara a eficiência ofensiva. Foram 43 alviverdes em 19 jogos, média de 2,26; contra 26 rubro-negros em 22 partidas, média de 1,18. “Desde o começo do ano, com a boa preparação, as coisas começaram a acontecer”, avalia Kléber, que coloca o trabalho do técnico Gilson Kleina como fundamental.

Com Kleina, o Coritiba passou em branco em apenas três partidas neste ano, enquanto o Furacão (que começou o ano com Cristóvão Borges e chega à final com Paulo Autuori) não marcou em cinco. Sobre a má fase de Walter, Kléber é direto – faz a defesa do rival. “O Walter é acima da média. Todo mundo passa por uma fase ruim. É normal, tem de ter paciência que daqui a pouco a bola entra”, disse, com uma ressalva. “Mas que não seja contra a gente”, completou.

Aproveitamento

A relação entre pontos conquistados e eficiência dos ataques é clara no Coritiba. Quando os atacantes alviverdes balançam a rede, o time tem aproveitamento de 82% dos pontos disputados. Quando passam em branco, o rendimento cai para 50%. É bom lembrar que nas últimas sete partidas foram sete vitórias com 19 gols marcados.

Já no Atlético, o setor tem menor participação nos triunfos. Com o artilheiro André Lima e seus companheiros marcando, o time conquistou 62% dos pontos em disputa. Quando não acertam o alvo, o rendimento diminui pouco: 55%.