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Dois volantes revelados nas categorias de base do São Paulo, ambos com passagem destacada pelas seleções de base do Brasil, da qual chegaram a ser capitães. Apesar da formação parecida, Denilson e Casemiro vêm mostrando personalidades diferentes dentro e fora de campo. E o técnico Adilson Batista tem deixado claro que prefere a forma de trabalho do mais experiente deles.
Contra o Cruzeiro, na última quarta-feira, Denilson recebeu seu terceiro cartão vermelho em nove partidas com a camisa do São Paulo. Mesmo assim, foi defendido pelo técnico Adilson Batista, que, indiretamente, colocou a culpa em Casemiro. “Ele (Denilson) tentou salvar um companheiro e acabou expulso. Não vamos criar um fantasma”, afirmou o treinador. No lance, o volante parou um contra-ataque cruzeirense que nasceu de um erro de Casemiro, que tentou um toque de calcanhar e perdeu a bola.
As cutucadas em Casemiro, de apenas 19 anos, não pararam por aí na entrevista coletiva do treinador nesta sexta-feira. Ainda falando de Denilson, que tem 23 anos, ele lembrou algo que falta ao mais volante mais jovem. “É um belo jogador e está mostrando aos mais jovens, apesar de ele ser também, como jogar simples fica mais bonito. Está dando gosto de trabalhar com ele”, disse Adilson.
Apesar de atuações destacadas, principalmente na primeira parte do Brasileirão, Casemiro foi parar no banco do São Paulo. Contra o Internacional, na próxima quarta-feira, Adilson mais uma vez não vai contar com Piris, na seleção paraguaia. Casemiro só joga se Wellington for deslocado para a direita. Caso Jean seja mantido na lateral, Casemiro deve continuar no banco, com Carlinhos Paraíba entre os titulares.