Se dentro de campo o Coritiba, em 2012, repetiu as conquistas de 2011 – o título paranaense e o vice da Copa do Brasil -, na contabilidade o clube teve uma evolução significativa. De acordo com o balanço financeiro, divulgado através do Diário Oficial do Paraná, o clube teve uma receita bruta de R$ 82,7 milhões na temporada passada, 24% a mais do que em 2011 (R$ 66,4 milhões) e 169% a mais que em 2010 (R$ 30,7 milhões). Este aumento se deve, e muito, ao programa de sócios.

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Atualmente, o Alviverde conta com cerca de 33 mil associados, que em 2012 contribuíram com R$ 23,5 milhões. Quase R$ 6,1 milhões a mais que em 2011, sendo a segunda maior fonte de renda do clube no ano passado, ficando, por pouco, atrás apenas dos direitos de transmissão da TV, que pagou R$ 24 milhões ao Coritiba.

Outro item que aumentou o rendimento coxa-branca foi a transferência de jogadores. Se em 2011 apenas R$ 3,3 milhões foram oriundos de venda ou empréstimo de atletas, no ano passado este valor quase quadruplicou, passando para R$ 12,7 milhões – tornando-se a terceira maior fonte de renda do clube.

Já a receita trazida pelas bilheterias pouco teve mudança de 2011 para 2012. Subiu apenas R$ 49 mil. O motivo para isso é o fato de o Coxa ter chegado à final da Copa do Brasil nas duas temporadas e também porque o clube já não lucra mais tanto com venda de ingressos como antigamente, pois os jogos são assistidos, em sua maioria, pelos sócios que vão ao estádio Couto Pereira.

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O Alviverde também obteve lucros com patrocínios (R$ 8,1 milhões) e receitas patrimoniais, como placas de publicidade no Couto Pereira, locação de espaços no estádio e também de royalties da cessão da marca Coritiba (R$ 5,5 milhões). Neste caso, os dividendos mais que dobraram, principalmente por conta das placas de publicidade.

Gastos

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Apesar do aumento do faturamento, o Coxa fechou 2012 com um déficit de R$ 8,1 milhões. Ainda assim, com um resultado melhor do que em 2011, quando fechou com um déficit de R$ 11,9 milhões. Assim como melhorou o rendimento, o Coxa também aumentou suas despesas. No futebol profissional, foram utilizados R$ 53,5 milhões, quase R$ 3 milhões a mais do que em 2011. Já o custo com formação de atletas diminuiu aproximadamente R$ 3,3 milhões.