Solidariedade Coxa para ajudar os catarinenses

O apoio às vítimas das enchentes em Santa Catarina marcará a despedida do Coritiba de sua torcida na temporada 2008. Contra o Vasco da Gama, no domingo, o Alviverde fará o último jogo no Alto da Glória pelo Brasileirão e, além de vibrar com a boa campanha da equipe e com o atacante Keirrison brigando pela artilharia da competição, a idéia é ajudar a população atingida pela calamidade que assola o estado vizinho.

Por isso, o clube, técnico e jogadores pedem aos torcedores que levem alimentos não perecíveis ao estádio e ajudem quem precisa nesse momento difícil que passam várias cidades catarinenses.

E mais: Quem fizer alguma doação ainda poderá concorrer a dois kits com produtos oficiais do Coxa. “Lamento muito esses fatos que têm acontecido nos últimos dias em Santa Catarina. O Coritiba está fazendo uma boa campanha e nada melhor do que termos essa solidariedade até porque somos todos irmãos, próximos”, disse o goleiro Edson Bastos.

O arqueiro é natural de Foz do Iguaçu, mas está radicado em Florianópolis e está acompanhando de perto o noticiário. “Se pudermos ajudar de alguma forma, esse é um momento importante. É a hora de todos darem uma parcela de contribuição”, avisa Bastos.

Já o técnico Dorival Jr. acredita que a campanha será um sucesso. “Não tenho dúvida de que mais uma vez isso acontecerá. Será fundamental que possamos arrecadar o máximo possível para essas pessoas que, hoje, estão necessitadas”, destaca o treinador. Segundo ele, essa atitude minimiza um pouco das perdas e do sofrimento dos flagelados.

“A nossa obrigação é estarmos sempre de braços abertos porque amanhã pode  acontecer uma outra coisa em outro estado”, diz Júnior, que também tem moradia em Florianópolis, além de São Paulo.

Nenhum dos dois sofreu prejuízos com as chuvas que castigaram o estado vizinho, mas a preocupação tem sido constante. “Estou com familiares lá, por parte da minha mulher, e estava preocupado porque eles são de Governador Celso Ramos, região um pouco afetada. Mas não chegou a ser um caos como em Itajaí, e ela está sem condições de ir para Florianópolis. Ficamos preocupados, porque temos parentes em Itajaí, que está sem comunicação no momento”, finaliza Bastos.