Saída de Rafinha deixa o Coxa com esquema capenga

A pouco mais de 48 horas de o Coritiba defender a liderança do Campeonato Brasileiro, a perda de Rafinha desmontou o esquema tático traçado pelo técnico Marquinhos Santos. Por conta disso, o meio-campo Alex fez uma avaliação realista. Para ele, o Coxa sai da intertemporada mais fraco do que entrou. “Volta um pouco mais enfraquecido, principalmente porque nós tivemos a perda do Rafa num momento final de preparação. A comissão técnica nos deu um período de folga, e após isso o Marquinhos começou a dar ênfase àquilo que nós faríamos no jogo. Muito em função de uma jogada forte que nós tínhamos pelo lado esquerdo. A partir da notícia da saída dele (Rafinha) que o Marquinhos começou a planejar um novo time. Então, a gente precisa entender também esse novo time, o posicionamento dentro daquilo que o treinador deseja”, analisa o camisa 10.

Durante todo o período de intertemporada, o líder do Campeonato Brasileiro foi esboçado com uma proposta tática mais ofensiva. Quando ainda contava com o futebol de Rafinha, o técnico Marquinhos Santos abriu mão de um volante para formar um “quarteto mágico” na meia-cancha. Entretanto, o novo esquema teve vida curta. A única vez em que Robinho, Bottinelli, Rafinha e Alex estiveram lado a lado foi no amistoso contra o Figueirense (2 x 2). Surpreendido, e por conta do pouco tempo para preparar uma nova maneira de jogar, Marquinhos Santos não deve tentar uma peça substituta de afogadilho, que poderiam ser os atacantes Geraldo, Arthur ou ainda Everton Costa. O substituto do camisa 7 sai no treinamento de hoje pela manhã, no CT da Graciosa. A tendência é que o treinador retorne ao antigo sistema, e promova o retorno do volante Gil ao time titular na partida de amanhã, às 18h30, contra o Flamengo.

O indício mais forte para isso é que não há no elenco alviverde um jogador com as mesmas características de Rafinha. Apesar da ausência dessa peça, Alex considera que, nesse momento, o ponto fundamental para a equipe é se sair bem contra o rugro-negro carioca é alternar as jogadas pelos outros setores do campo. “O mais importante é o grupo assimilar que não temos mais aquela saída de escape pelo lado esquerdo, como tínhamos. Como característica, o Rafa era único, mas jogadores tem. Vai mudar o sistema, a maneira como jogamos. Mas isso é um problema para o Marquinhos resolver”, finaliza.

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