Rodrigo Heffner enfrenta Galatto no Atletiba

O clássico de domingo vai ser um pouco mais especial para o ala-direito Rodrigo Heffner. Além de estrear em Atletibas, o jogador do Alviverde vai encarar o “amigão” Galatto, que agora está do outro lado, defendendo o Rubro-Negro.

Os dois estiveram por mais de sete anos no Grêmio e, por isso, ele nem quis comentar as declarações do arqueiro, que garante que vai vencer o confronto. No entanto, farpas à parte, ele quer mais é aproveitar a chance de jogar numa partida tão importante e que mexe com a cidade. “Sem dúvida vai ser um momento especial para mim e quero aproveitar da melhor forma possível”, aponta.

De acordo com ele, jogar um clássico tão importante quanto o Atletiba deixa uma marca até na vida de um profissional. “Vai ser algo marcante e vou procurar usufruir da melhor maneira possível. Em clássicos, às vezes a técnica fica de lado e aí vem mais a superação e a raça, mas sem dúvida é algo que vai ficar marcado e espero que pelo lado positivo”, projeta o ala de 26 anos.

Por isso, ele só pensa em vitória. “Uma vitória em cima do rival tem uma repercussão muito grande, tanto para os jogadores como para os torcedores, a diretoria, sem dúvida, até para a gente se aproximar mais do G4”, analisa Heffner.

Mas ele garante o máximo de respeito ao adversário e nem se importa com o que o goleiro Galatto andou falando (“Vamos vencer”). “Galatto é meu amigão e enquanto eu não ouvir dele isso não posso falar nada. É um grande amigo e jogamos, por baixo, uns sete anos juntos (eles atuaram juntos nas categorias de base do Grêmio). Quero ouvir isso dele”, pondera. Mas não vai ter nenhum telefone entre vocês antes do confronto? “Vou deixar para depois do jogo”, afirma.

O que não pode ficar para depois da partida são as jogadas que podem resultar em gol. E os cruzamentos de Heffner podem virar uma arma com a presença de Nahuelpán em campo.

“Com o Ariel em campo facilita os cruzamentos, porque não fica só um como base, que é o Keirrison, e sim duas bases para quem vai cruzar”, avalia. No Rio de Janeiro a tática funcionou no segundo gol coxa contra o Fluminense. “Naquele momento, quando vi os dois na área, sinalizei para que ficassem, para que ninguém saísse para aproveitar a altura do Ariel. Graças a Deus saiu o cruzamento e acabou chegando ainda no Keirrison”, finaliza Heffner.