Mesmo com a disposição do Coritiba em iniciar dentro de um ano a construção do novo estádio, o modelo de negócio ainda não está definido. E a parceria com a WTorre, no momento, ainda está na fase de “namoro”.
O grupo de estudos que avalia o projeto e que ontem esteve na prefeitura apresentando todas as idéias a Beto Richa ainda precisa avaliar melhor como será a parceria com a empresa paulista.
Uma coisa, no entanto, é certa. A WTorre administraria todos os espaços em parceria com a Traffic por um período a ser definido e aprovado pelo conselho deliberativo.
“Hoje, nós somos namorados, mas não casamos ainda e precisamos definir um formato comercial, como o negócio será feito entre a WTorre e o Coritiba. Daí nós vamos entrar em garantias e tudo mais que se possa imaginar”, apontou Marcos Hauer, vice-presidente do Coritiba.
Segundo ele, falta definir o tempo do acordo. “O estádio será administrado pela WTorre, mas não sei se em 15, 20, 25 anos, isso eu não sei. Eles estabeleceram uma parceria com a Traffic, que vai ser um grande agente na comercialização dos produtos da WTorre. Talvez nessa triangulação a gente também faça uma parceria com a Traffic”, avaliou.
Projetos
Por enquanto, apenas os dirigentes do clube e os representantes da prefeitura, como Beto Richa, viram como será o novo Couto. Ou, pelo menos, um esboço. Hauer explica o porque do mistério.
“É tudo um esboço para evitar precipitações, frustrações e daqui a alguns dias vocês (jornalistas) vão ter isso em mãos. Não existe maquete, tem um esboço, um desenho, que foi apresentado ao prefeito”, avisou.
O autor é o arquiteto português Tomas Taveira. “O arquiteto esteve conosco duas vezes e a coisa está calcada na realidade. Apesar de preliminar, esse estudo está calcado na base real no nosso patrimônio, no nosso terreno”, revelou.