Para fugir da ZR, Coxa precisa vencer o Náutico

O Coritiba encara o Náutico hoje, às 20h30, nos Aflitos, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro, com uma necessidade acima do normal de vencer. Mais que os 3 pontos, o triunfo é estratégico para o Coxa acalmar o ambiente que, se não é de crise, aponta para tal. Há vários aspectos embutidos no jogo em Recife. Com 9 pontos, e na 16.ª colocação, o Coxa vitorioso ganha fôlego para se distanciar da zona de rebaixamento.

Mas não para por aí. Sem ganhar há oito jogos (quatro empates e quatro derrotas, incluindo Copa do Brasil) o Alviverde já igualou a marca negativa do time de 2009. Naquele ano, a série sem vitórias foi decisiva para que o clube acabasse rebaixado no final do campeonato. Outro ponto importante é que o Coxa precisa somar pontos contra adversários que, teoricamente, são candidatos à parte debaixo da tabela, como é o caso do Náutico.

Por todos esses ingredientes, o elenco admite que esta situação incomoda e que, internamente, todos se cobram para retomar o caminho das vitórias. “Temos que fazer pontos de qualquer jeito. Nós nos cobramos diariamente, conversamos muito, porque temos que nos acertar o mais rápido possível”, disse o zagueiro Demerson.

O técnico Marcelo Oliveira também ressaltou que é preciso somar três pontos o quanto antes e lembrou que no ano passado o Coxa passou por uma situação parecida, mas que a recuperação ocorreu sem desespero. “Precisamos ganhar, pontuar e retomar a nossa caminhada. Aconteceu isso ano passado, mas não perdemos o foco e nos recuperamos”, alertou o treinador.

Para ganhar novamente, o comandante alviverde, apesar de não ter revelado o time, deve promover mudanças na escalação. Na defesa, Pereira retorna no lugar de Emerson, suspenso, enquanto Demerson, com dores musculares, ainda é dúvida. Na lateral-direita, Jonas e Ayrton disputam a posição, enquanto Lincoln e Thiago Primão fazem o duelo no meio-campo. Na lateral-esquerda, Lucas Mendes deve recuperar a posição após cumprir suspensão. “Vamos estudar a melhor formação. Temos condições de observar desgastes e montar uma estratégia própria”, disse Marcelo Oliveira.