Erro zero

Para Alex, Coritiba está preparado para não derrapar mais

O craque Alex encara com naturalidade a ‘obrigação de vitória’ que o Coritiba leva a campo hoje. Na rabeira do Brasileirão, o Verdão não quer passar mais um ano se debatendo contra o rebaixamento, como já ocorreu nas duas últimas temporadas. “A obrigação de vencer não é só nossa. É do Cruzeiro, que está na liderança, também. Só que aqueles que estão na ponta de cima podem administrar eventuais deslizes. Nós já derrapamos demais”, destacou o camisa 10, recordando os sete pontos perdidos dentro de casa, algo fora dos padrões para o Coxa.

Em relação à equipe, Alex entende que só o tempo dirá o potencial deste grupo. “Fizemos alguns bons jogos no início. E não vencemos. Só conseguimos o primeiro bom resultado em uma noite na qual não jogamos bom futebol”, recordou, concordando com a análise feita por Celso Roth, logo após a vitória sobre o Goiás. “O diferencial, em relação ao início, é o longo período de treinamento. Houve tempo para que todos entendessem a filosofia de trabalho do Celso. O time estará, sem dúvida, melhor treinado”, destacou o meia coxa-branca.

Sobre as modificações estruturais – mudança no departamento médico e na área administrativa – Alex entende que são ajustes que não se refletem dentro de campo, nem mesmo no dia a dia. Já na questão envolvendo a chegada de novos valores, com Hélder, Elber e Martinuccio, ele acredita ser cedo para uma avaliação precisa. “Só podemos analisar cada um com uma sequência de jogos. É preciso ver como cada um reage na vitória, na derrota, no jogo em casa, fora. A partir de algumas rodadas, aí sim é possível ver o perfil de cada um deles”, ponderou Alex.

O Menino de Ouro do Alto da Glória sabe que restam menos de cinco meses para o fim de uma carreira brilhante e vitoriosa. Como no dia em que anunciou o fim de sua carreira para dezembro, ele garante estar aproveitando ao máximo cada momento. “Nos últimos dias, treinando muito. Estive em todas as sessões. Tenho quase 37, mas me sinto com 36”, brincou. Na prática, entre Brasileiro e Copa do Brasil (ou Sul-Americana), restam cerca de trinta jogos para o jogador desfilar seu talento e tentar, com sua liderança, levar o Coritiba a dias melhores dentro no cenário nacional.

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