Preocupação do técnico Gilson Kleina, o ataque é incômodo para o Coritiba há quatro temporadas. O último centroavante com regularidade do Alviverde foi Bill, em 2011, com 27 gols ao longo do ano, sendo 12 pelo Paranaense, quatro pela Copa do Brasil e 11 no Brasileiro.
Desde então, o Coxa não emplaca um atacante goleador confiável, tanto que, nas temporadas 2012, 2013 e 2014, o artilheiro do clube foi um meia: Éverton Ribeiro, com 18 gols em 2012 e Alex com 20 em 2013 e apenas oito em 2014 foram os atletas que mais balançaram as redes.
No ano passado, a espera por um matador parecia ter chegado ao fim. Cria da base, Rafhael Lucas surgiu como artilheiro do Paranaense, com 12 gols. O jovem, entretanto, virou reserva no Brasileiro e registrou apenas dois tentos e fez outros dois na Copa do Brasil.
Quem apareceu para concluir as jogadas no Nacional foi Henrique Almeida. O jogador veio por empréstimo do Botafogo e mandou 12 bolas para as redes.
Este ano, nem Rafhael Lucas, nem Henrique Almeida, seguem no Coritiba.
Esperança
Enquanto ainda busca por reforços para o setor, a esperança da diretoria do Coritiba, e do treinador Gilson Kleina, é ver Kléber Gladiador, contratado como esperança de gols no ano passado, despontar como o camisa 9 que o clube precisa. O jogador estreou no Paranaense com dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o Cascavel, no sábado (30).
“No ano passado o Henrique Almeida jogava mais na frente e era ele [Kléber] quem vinha buscar essa bola. Mas eu preciso dele centralizado. Quando ele jogava no Palmeiras e no Cruzeiro ele mostrava essa característica”, comentou Kleina.
Contratado no ano passado, Kléber anotou somente um gol no Brasileiro. Além dele, o Coxa conta para o ataque com os jogadores Evandro, Guilherme, Leandro, Vinícius e Negueba.


