Jogadores querem presentear torcida Coxa com uma vitória

Está chegando a hora dos torcedores voltarem a gritar nas arquibancadas do Couto Pereira, mas mais do que isso, quem também comemora são os próprios jogadores, que retornam para casa e encerram um período de muita ansiedade.

Após dez jogos longe do Alto da Glória, o elenco alviverde vai finalmente pisar para valer no gramado que mais conhece, onde tem o conforto do vestiário com armários nominados e o carinho de amigos e familiares. Tudo isso às 19h30 de amanhã contra o Nacional, com o time defendendo a vantagem na liderança do Campeonato Paranaense.

É muita emoção? “Para mim representa muita alegria. Estou muito contente, muito feliz de voltar para casa. A alegria é imensa de reencontrar a torcida e tenho certeza que eles vão voltar e vão lotar o Couto Pereira. A gente vai fazer de tudo para presentear a torcida com uma bela vitória”, diz o zagueiro e capitão Jeci.

Durante a entrevista, ele fez questão de perguntar se conseguia passar esse sentimento de felicidade porque é assim que pretende reencontrar torcida e estádio. “Tenho certeza que a nossa torcida não vê a hora de voltar para casa e a hora é essa, chegou. A festa vai ser completa”, projeta.

Mas não é só festa não. O fator Couto é tudo o que o Coxa precisava para manter a excelente campanha no Estadual e também para se classificar na Copa do Brasil.

“A ansiedade existe, mas temos uma força a mais quando jogamos dentro de casa. Espero que o torcedor jogue junto com a equipe”, aponta o goleiro Edson Bastos. É isso mesmo, Jeci? “(O estádio) É tudo, é como um ser humano com a sua casa e nós jogadores temos o Couto como a nossa casa, onde a gente se dá bem, onde joga bem, onde temos o apoio da nossa torcida e onde a gente conhece todos os detalhes e todos os atalhos”, destaca o defensor.

Só isso? Ainda tem mais. De forma bem humorada, o técnico Ney Franco até aceitaria continuar viajando de ônibus por aí, caso ganhasse milhas para usar nas férias, mas isso não tem acontecido.

“Estamos cansados de passar por quebra-molas e está na hora de voltarmos para casa”, brinca. Até aqui, foram dez jogos sempre longe do Alto da Glória, cinco deles com mando do Coritiba (três na Vila Capanema e dois no Caranguejão). Um desgaste que foi somado com o retorno de Lucas do Rio Verde, que só aconteceu no começo da madrugada de ontem no aeroporto Afonso Pena.

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